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Lti, a Linguagem do Terceiro Reich – Victor Klemperer

Lti, a Linguagem do Terceiro Reich
autor: Victor Klemperer

Descrição: Conhecemos análises sobre o nazismo. Lemos livros de história. Temos relatos de sobreviventes de campos de concentração. Vemos filmes sobre episódios da Segunda Guerra Mundial. Mas não sabemos como era o cotidiano nas cidades alemãs nessa época: a atmosfera que a sociedade respirava, o teor das conversas entre pessoas comuns, os tipos humanos, as esperanças e medos, os heroísmos anônimos, as pequenas covardias. O filólogo (Filologia= Estudo de uma língua através de seus documentos escritos, que visa não só à restauração, fixação e crítica dos textos para o conhecimento do uso linguístico e sua história, mas também à compreensão de globalidade dos fenômenos culturais, especialmente os de ordem literária, a que ela serve de ... Victor Klemperer registrou tudo isso. Judeu alemão assimilado, convertido ao protestantismo, sem militância política, assistiu com perplexidade ao que lhe parecia inverossímil: a ascensão da barbárie no coração da Europa. Perdeu a cidadania do país que amava, quando a doutrina racial tornou-se lei. Foi afastado da cátedra, das bibliotecas e do convívio normal com os demais. Teve a casa confiscada. Viu amigos e conhecidos e até o próprio filho adotivo aderirem ao regime que o discriminava. Forçado a usar a estrela de Davi sobre a roupa, como forma de identificação, conheceu todas as humilhações. Escapou dos campos de concentração graças à mulher, Eva Klemperer, uma \”ariana\” para usarmos o termo da época que se recusou a abandoná-lo, acompanhando-o nas Judenhauser [casas de judeus] como fiadora da sua sobrevivência. Durante a guerra, Victor foi enviado como trabalhador manual para as fábricas carentes de mão de obra. O desespero e a morte rondaram, durante anos, a vida dos dois. A vingança foi escrever um diário. Victor acordava às 3:30h da manhã para registrar tudo, clandestinamente. Eva contrabandeava as observações para a casa de uma amiga fiel. Elas descrevem, vistas de dentro, a ascensão do nazismo, a glória do regime, a adesão das massas, a onipresença de um poder totalitário, as perseguições, a guerra e, finalmente, a derrota. Mostram muitos aspectos desse processo, mas têm um fio condutor, o estudo da linguagem: \”O nazismo se embrenhou na carne e no sangue das massas por meio de palavras, expressões ou frases, impostas pela repetição, milhares de vezes, e aceitas mecanicamente. […] Palavras podem ser como minúsculas doses de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e aparentam ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno se faz notar.\” O nazismo se consolidou quando dominou a linguagem, eis a tese do livro. O filólogo mostra como as palavras aparecem e desaparecem, mudam de sentido e de ênfase, se encadeiam de diversas formas, emitem mensagens diferentes ao longo do tempo. Vê, estarrecido, que até mesmo as vítimas usam a linguagem do Terceiro Reich. Percebe que o poder se exerce, em larga medida, por meio de mecanismos inconscientes: quem controla as maneiras como nos expressamos também controla as maneiras como pensamos. Depois da guerra, Victor usou os diários para escrever este livro com um objetivo educacional, pois a linguagem nazista ainda predominava na Alemanha que tentava se afastar desse passado. Mas não é de um passado alemão que estamos falando, é de nós mesmos. César Benjamin \”O homem que marchava à frente apertava os dedos da mão esquerda bem espalmada no quadril e inclinava o corpo para o mesmo lado, em busca de equilíbrio, apoiando-se nessa mão, enquanto o braço direito golpeava o ar com o bastão e a perna lançava a ponta da bota para o alto, como se tentasse alcançar o bastão. Pairava oblíquo no vazio, como um monumento sem pedestal, misteriosamente mantido ereto por uma convulsão que o esticava dos pés à cabeça. Não era um mero exercício, mas uma dança arcaica e uma marcha militar. O homem era, ao mesmo tempo, faquir e granadeiro. Na época, essa crispação e desarticulação convulsiva podia ser vista em esculturas expressionistas, mas na vida nua e crua, como ela é, no realismo da cidade, seu impacto me atingiu com a força de uma novidade absoluta. […] Foi a primeira vez que me defrontei com o fanatismo em formato especificamente nacional-socialista. Essa figura muda provocou meu primeiro embate com a linguagem do Terceiro Reich.\” Victor Klemperer


Alexandre VI – Borgia, o Papa Sinistro – Volker Reinhardt

Alexandre VI – Borgia, o Papa Sinistro
autor: Volker Reinhardt

Descrição:Nascido R odrigo Borja e que mais tarde italianizou seu nome para Bórgia quando foi estudar direito em Bolonha. Nos 11 anos do seu pontificado, o Vaticano foi quartel-general de guerras, palco de envenenamentos, assassinatos, subornos, chantagens, desvios de dinheiro da igreja e nepotismo no mais alto grau. Inclusive, com a participação dele em orgias envolvendo até 50 mulheres. Volker Reinhardt traz à luz fatos sobre a trajetória do papa considerado como mais polêmico da história.


Hitler Ganhou a Guerra – Walter Graziano

Hitler Ganhou a Guerra
autor: Walter Graziano

Descrição: Quem pensa que muitos dos problemas do mundo começariam a ser solucionados a partir da troca de presidente nos Estados Unidos está equivocado. O atual presidente não é outra coisa senão ‘a ponta de um iceberg’ de uma complicada estrutura de poder urdida cuidadosamente durante muito tempo por uma reduzida elite de clãs familiares, muito ricos, que estão por trás da exploração do petróleo, dos bancos, da indústria farmacêutica, da indústria bélica, das universidades e dos meios de comunicação mais importantes do mundo, entre outros setores. São aqueles que antes e durante a Segunda Guerra Mundial financiaram Hitler para que tomasse o poder e se armasse. Neste livro instigante, o leitor poderá inteirar-se de como esta poderosa elite, em cujo núcleo se escondem antigas sociedades secretas, controla há muitos anos os presidentes dos Estados Unidos como marionetes e corrompe até os alicerces dos partidos Republicano e Democrático. Também verá como manipula as democracias no mundo, utiliza as principais universidades norte-americanas e seus intelectuais, proporcionando a ilusão de progresso científico, mediante um ideologismo falso, e manipula os meios de comunicação para que as massas e as classes médias não se dêem conta do que realmente ocorre.


Barriga de Trigo – William Davis

Barriga de Trigo
autor: William Davis

Descrição: ‘Barriga de Trigo’ busca mostrar que parar de comer trigo – mesmo o integral, considerado mais saudável – pode ajudar a perder peso, reduzir gordura localizada e eliminar vários problemas de saúde. Fundamentado em décadas de estudos clínicos e nos resultados que observou depois de orientar pacientes a parar de comer trigo, o doutor William Davis apresenta argumentos contra esse ingrediente. ‘Barriga de Trigo’ apresenta uma perspectiva sobre os problemas de saúde mais preocupantes do início do século XXI.


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