Conhecimento é Poder

Sob toda e qualquer aparente justa causa ou bandeira supostamente social, sobretudo em nome do combate à inflação e/ou da estabilidade da economia, a imensa maioria pode, tranqüilamente, ser contínua e crescentemente enganada, espoliada, lesada, surrupiada e arruinada, enquanto a privilegiada minoria participa e colabora em absolutamente nada. E, na maior federal cara-de-pau, afirmam, solenemente, que é preciso ministrar remédios amargos para todos (sic).
Sintetizando, arruinam contínua e progressivamente a imensa maioria, enquanto enriquecem a privilegiada minoria, pública e privada, local e estrangeira, e, afirmam, taxativamente, não existir absolutamente nenhum outro caminho, opção ou alternativa no combate à inflação para a estabilidade da economia.
(fonte: Economia na Prática para Não-Economistas)


"Através de uma pesquisa extensiva e entrevistas com economistas, políticos e jornalistas, "Inside Job - A Verdade da Crise", mostra-nos as relações corruptas existentes entre as várias partes da sociedade. Narrado pelo actor Matt Damon e realizado por Charles Fergunson, este é o primeiro filme que expõe a verdade acerca da crise económica de 2008. A catástrofe, que custou mais de $20 triliões, fez com que milhões de pessoas tenham perdido as suas casas e empregos." "Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição." (Simón Bolivar)

Dinheiro, como é feito?

Como você se sentiria se soubesse que o "seu banco" (onde tem guardado o seu dinheiro), tem apenas o equivalente a uns 10 % do valor que emprestou a todos os seus clientes. E se soubesse que o dinheiro que pediu emprestado a um banco, não foi ele que lho emprestou. Antes foi a sua dívida que fez criar o dinheiro suficiente para cobrir o seu empréstimo e ainda realizar outros empréstimos derivados desse mesmo dinheiro. O que equivale dizer, que o banco que (NÃO) lhe emprestou dinheiro, está usando a sua dívida para ganhar mais dinheiro a sua custa? Já pensou porque não existe filmes (que sejam sucessos de bilheteira) acerca de economia ou teoria monetária? Ou acerca da origem e ação dos grandes bancos públicos e privados. Como a Reserva Federal dos EUA, ou o FMI entre outros? Por interesse de uma mão cheia de "iluminados" e donos dos maiores bancos privados do mundo! Não é porque o argumento de um filme baseado nas engenharias financeiras dos grandes bancos privados não fosse um thriller suficientemente atrativo para originar um êxito de bilheteira. A razão de Hollywood não poder realizar esse tipo de filmes, porque levantaria muito "pó" e ficaria a descoberto muita sacanagem e porcaria. E como é essa mão cheia de "iluminados" que são os mesmos que dão "luz" ao mundo da 7ª arte. Os profissionais da mesma, percebem que mais vale ficarem quietos, para não se queimarem debaixo dos holofotes da censura. Saiba tudo sobre o vil "metal" que tanto suor, sangue e lágrimas nos tem custado ao longo da vida para outros o embolsarem

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Glossário de Economia

PUT OPTIONS (OPÇÕES DE VENDA)

Aposta de que uma detrminada unidade vai cair de valor em uma determinada data. As opções de venda são opções sobre ações que conferem, ao seu detentor, o direito mas não a obrigação de vender o ativo subjacente a um preço e data previamente fixado.

As opções de venda permitem-lhe vender o ativo a um preço fixado previamente, independentemente das quedas que poderá sofrer no futuro. Os investidores utilizam-nas para captar valor em virtude de descidas no valor da ação sendo, raramente usadas como ferramenta de venda de ações. Estes instrumentos permitem que os investidores obtenham ganhos com a descida de preço da ação sem recorrer a margens ou assumir uma posição curta. A assunção de posições curtas em ações expõe o investidor a risco ilimitado se o mercado cair enquanto que a compra de opções de venda a perda máxima é limitada ao preço pago pela opção (prémio).

Como funcionam as Opções de Venda?

As opções de venda são contratos financeiros entre um comprador e vendedor, em que o vendedor confere ao comprador dessas opções, o direito de vender-lhe ações ao preço previamente definido aquando da aquisição dessas opções de venda. O comprador destas opções pode aguardar que o preço das ações decresça até ao vencimento das opções de venda. Se a expectativa do investidor se concretizar e, o preço da ação cair, ele poderá vender a opção de venda a outro comprador por um preço mais elevado ou comprar as ações no mercado e, simultaneamente, exercer o direito inerente à opção, ou seja de vender a ação ao vendedor da opção pelo preço previamente acordado (preço do exercício), obtendo assim um ganho.

Opções de Venda: Vendedores
O vendedor da opção de venda, está claramente na expectativa de que o valor das ações se manterá estável permitindo-lhe obter um ganho sem que tenha de comprar as ações ao detentor das opções de venda .
Opções de Venda : Compradores

O comprador destas opções de venda, por seu lado, tem a expectativa que o preço dessas mesmas ações irá cair e está disposto a pagar um pequeno preço por essa expectativa. Esta expectativa está presente num indicador de sentimento do investidor denominado rácio venda /compra. O rácio de volume entre as opções de venda e as opções de compra é um indicador de sentimento do investidor amplamente utilizado. Por exemplo, um elevado volume de opções de venda quando comparado com as opções de compra indica a existência de um sentimento negativo (bearish, de descida no Mercado). Fonte: http://www.bolsadelisboa.com. pt/centro-de-aprendizagem/opcoes/put-options

PETROBRÁS — Petróleo Brasileiro S.A.

Sociedade de economia mista com participação majoritária do governo federal. Foi criada em 1953 pela lei 2 004, que lhe confiou o monopólio estatal no setor do petróleo, reivindicado por uma mobilização popular de âmbito nacional. Iniciou suas atividades em 1954. A Petrobrás é responsável pela exploração e produção das jazidas brasileiras de petróleo e outros hidrocarbonetos fluidos e gases raros provenientes de poço ou xisto, bem como pela refinação do petróleo nacional ou estrangeiro e pelo transporte, marítimo ou por condutos, do petróleo bruto e de seus derivados. Dispõe de sua própria frota de petroleiros, a Fronape, e possui seis subsidiárias:

A Petrobrás está ainda coligada a duas empresas, a Petrocoque S.A. Indústria e Comércio e a Empresa Brasileira de Reparos Navais. Em 1990, a produção de petróleo da Petrobrás atingiu seu recorde histórico, com uma média de 653 mil barris diários, o que representa aproximadamente 60% do consumo nacional. Os poços de Urucu, no Amazonas, e os da bacia de Campos foram responsáveis por 90% dessa produção. Com as atividades de exploração fizeram-se oito novas descobertas no mar e onze em terra. As descobertas mais importantes foram obtidas na plataforma continental, especialmente nas bacias de Campos, Potiguar e Santos. Com a crise mundial do petróleo de 1972-1973, a Petrobrás começou a desenvolver estudos sobre fontes alternativas de energia. Apoiou o Programa Nacional do Álcool, instituído em 1972, e desenvolveu, em convênio com o Instituto Nacional de Tecnologia, um processo industrial para a obtenção do álcool a partir da mandioca. Além disso, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (Cepes), ligado à Petrobrás, está aperfeiçoando um novo processo que permitirá a produção de eteno a partir de álcool para uso na indústria petroquímica. Desde 1975 empreende estudos conjuntos com outros órgãos do governo visando a maior participação do carvão no balanço energético nacional, sob a forma de gás.

Desenvolve ainda projetos para extração de óleo das rochas de xisto, um objetivo de enorme importância para o Brasil: o xisto pode ser processado em refinarias, de maneira idêntica ao petróleo, e as reservas brasileiras ocupam o segundo lugar no mundo.

PETRODÓLAR.

Nome dado às divisas (geralmente em dólar) provenientes da exportação de petróleo. O termo difundiu-se em 1973, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) — entidade sob controle árabe — elevou de 3 para 12 dólares o preço do barril de óleo cru, ocasionando um enorme afluxo de divisas para os Estados exportadores. Mas vários milhões desses petrodólares não encontraram aplicação dentro das limitadas estruturas econômicas de alguns países membros da Opep e retornaram ao Ocidente, injetados nos bancos e grandes financeiras com sede nos países mais industrializados. Foi a origem da grande liquidez do mercado financeiro internacional, que durou até o fim da década de 70. Veja também Opep; Petróleo, Crise do.

PETRÓLEO, Crise do.

Situação decorrente dos sucessivos aumentos nos preços do petróleo decretados a partir de outubro de 1973 pelos Estados integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Seu elemento detonador foi, incontestavelmente, o conflito árabe-israelense de 1973, mas seu alcance era muito mais amplo: a crise expressava o projeto dos países produtores de petróleo no sentido de controlar a produção e distribuição da matéria-prima e de defender seu preço no mercado internacional. Um momento importante desse projeto foi a própria constituição da Opep em 1960, em resposta aos sucessivos cortes nos preços do petróleo unilateralmente realizados pelas multinacionais do setor. O cartel reunia o Irã, o Iraque, o Kuweit, a Arábia Saudita e a Venezuela, que se propunham a defender e estabilizar a estrutura de preços então existente. Aos países fundadores juntaram-se mais tarde Qatar, Indonésia, Líbia, Abu Dabi (depois integrado à União dos Estados Árabes), Argélia, Nigéria e Equador, num total de doze Estados-membros.

No início dos anos 70, esses países respondiam por mais de 60% das exportações. Além disso, os países exportadores haviam gradativamente melhorado suas posições na economia petrolífera, elevando sua margem de lucratividade, realizando nacionalizações parciais ou integrais, retendo a propriedade das reservas, impondo condições às multinacionais do petróleo. O confronto aberto com as chamadas “sete irmãs” era uma questão de tempo. Logo após o início do conflito entre árabes e israelenses, os países petrolíferos do golfo Pérsico, reunidos na Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (Opaep,) decidem aumentar unilateralmente em 17% o preço daquela matéria-prima, sem consultar as “sete irmãs”. Ao mesmo tempo, decidem reduzir mensalmente em 5% o fornecimento aos países que apoiavam Israel no conflito, até que Israel devolvesse os territórios ocupados e fossem reconhecidos os direitos do povo palestino. O preço do barril sobe então de 3,03 para 3,65 dólares. Em fins de 1973, o preço do petróleo não refinado proveniente do golfo Pérsico era 400% superior ao cobrado no início do mesmo ano; até meados de 1975, os preços quase quintuplicaram. Os países da Opep viram suas receitas aumentar em US$ 25 bilhões em 1973 e US$ 80 bilhões em 1974. Nesse ano, o bloco dos países industrializados teve um déficit global de US$ 11,5 bilhões e os países subdesenvolvidos, um déficit de US$ 39,8 bilhões. Esses aumentos provocaram o que ficou conhecido como “primeiro choque do petróleo”.

O segundo “choque” viria alguns anos depois, em 1979. A guerra civil no Irã, que culminou com a derrubada do xá Reza Pahlevi, provocou a queda da produção iraniana de 6,5 milhões de barris/dia para 235 mil barris/dia, o que não atendia nem mesmo ao consumo interno daquele país. O Irã, que era o segundo maior exportador da Opep, retirava-se praticamente do mercado, para voltar mais tarde com uma produção de cerca de 2 milhões de barris/dia. Os acontecimentos verificados no Irã pressionaram no sentido da formação de estoques por parte das companhias multinacionais. Os preços atingiram então níveis recordes: o petróleo foi comercializado por até 23 dólares o barril. Em março de 1979, a Opep decidiu reajustar oficialmente os preços para 14,55 dólares o barril, cobrando sobretaxas especiais sempre que isso fosse considerado justificável diante de circunstâncias específicas. O Irã, a Líbia, a Argélia e a Nigéria, porém, elevaram os preços para 17,50 ou 18 dólares o barril, no que foram seguidos pouco depois pelos países produtores do golfo Pérsico..

Em junho de 1979, numa nova reunião da Opep, decidiu-se que a Arábia Saudita — maior produtor da Opep, com reservas de 130 bilhões de barris — reajustaria seus preços para 18 dólares e os demais países, para 23,50 dólares. No início de 1980, com a crise entre Estados Unidos e Irã e o agravamento geral das tensões políticas e militares no Oriente Médio, os preços do petróleo por barril oscilavam entre os 37 dólares cobrados pela Argélia, os 34 dólares cobrados pela Nigéria e os 28 dólares cobrados pelo Iraque. Além da redução de consumo, a crise do petróleo provocou uma variedade de outras respostas, incluindo a pesquisa de fontes energéticas alternativas. Nesse sentido, além de uma retomada das pesquisas levadas a cabo na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial em torno do petróleo sintético, obtido por meio do carvão natural, procura-se aproveitar a energia solar, a nuclear e a biomassa. Esta última alternativa foi a escolhida pelo Brasil: o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), lançado em 1975, é o maior projeto de utilização da biomassa desenvolvido em todo o mundo. Com o retorno dos preços do petróleo aos seus níveis normais, o Proálcool entrou em crise, uma vez que os subsídios do governo brasileiro a este programa tornaram sua continuidade inviável. Se em meados da década de 80 mais de 80% da produção de automóveis era de modelos movidos a álcool, na segunda metade dos anos 90 esta proporção havia caído drasticamente, não alcançando 5% da produção total..

PIB (Produto Interno Bruto)

Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico de um país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços. Exclui as transações intermediárias, é medido a preços de mercado e pode ser calculado sob três aspectos. Pela ótica da produção, o PIB corresponde à soma dos valores agregados líquidos dos setores primário, secundário e terciário da economia, mais os impostos indiretos, mais a depreciação do capital, menos os subsídios governamentais. Pela ótica da renda, é calculado a partir das remunerações pagas dentro do território econômico de um país, sob a forma de salários, juros, aluguéis e lucros distribuídos; somam-se a isso os lucros não distribuídos, os impostos indiretos e a depreciação do capital e, finalmente, subtraem-se os subsídios. Pela ótica do dispêndio, resulta da soma dos dispêndios em consumo das unidades familiares e do governo, mais as variações de estoques, menos as importações de mercadorias e serviços e mais as exportações. Sob essa ótica, o PIB é também denominado Despesa Interna Bruta.

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