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Informações médicas

Fundação Rockefeller e Johns Hopkins

BALTIMORE, 6 de abril de 2015 /PRNewswire/ -- Mais de 750 vítimas moveram ação judicial contra a Fundação Rockefeller, o Hospital Johns Hopkins, a Universidade Johns Hopkins, a Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg e a Corporação do Sistema de Saúde Johns Hopkins, alegando que elas constituíram a força motriz por trás dos experimentos em seres humanos, nos quais populações vulneráveis da Guatemala foram enganadas e intencionalmente expostas à sífilis, gonorreia, outras doenças venéreas e agentes patogênicos, sem consentimento informado das vítimas. Os experimentos envolveram alunos de escolas, órfãos, pacientes de hospital psiquiátrico, prisioneiros e recrutas das forças armadas. "Isso parece alguma coisa que saiu dos registros do Dr. Mengele".

Fundação Rockefeller e Johns Hopkins estão por trás de terríveis experimentos da sífilis com humanos, alegam vítimas da Guatemala em ação judicial

Relatório Flexner

O Relatório Flexner: Para o Bem e Para o Mal

Flexner considerava a maioria das escolas médicas dos EUA e Canadá desnecessária e/ou inadequada. Fez planos e mapas pormenorizados, onde estabelecia o número, a alocação e a distribuição das escolas de Medicina no Canadá e nos EUA. Em sua opinião, das o número de escolas de Medicina caiu de 131 para 81 nos 12 anos posteriores ao informe. O número de escolas médicas homeopáticas diminuiu de 20 para 4 entre 1910 e 1920. Muitas se converteram ao modelo biomédico. A última escola de fisiomedicalismo foi fechada em 1911. Cinco das sete escolas para negros foram fechadas. A escola médica se elitizou e passou a ser freqüentada pela classe média alta.

Quando Flexner assume um cargo permanente no General Education Board, em 1912, subvencionado por Rockfeller, amplia significativamente sua influência e controle sobre as instituições de ensino norte-americanas. Apoiado nos fundos da Rockfeller Foundation e mantendo a filantropia como instrumento para o desenvolvimento e apoio a instituições, sem necessitar de aprovação societária ou governamental mais ampla, Flexner consegue propagar suas idéias. Com este fim, a fundação Carnegie investiu US$ 300 milhões entre 1910 e 1930. Para a época, muito mais do que hoje, isto representava uma quantia extraordinária. Isto tudo tornou a tarefa de Flexner muito menos problemática do que em outros países, como o Brasil, por exemplo. A suposta autopropagação e a originalidade das idéias de Flexner podem ter, portanto, diferentes interpretações.

Análise do ensino médico

Análise do ensino médico pela Fundação Carnegie faz um século

Os fatos significativos revelados por este estudo são estes: 1 - Nos últimos 25 anos houve uma enorme superprodução de profissionais de medicina não educados e mal treinados. isso ocorreu em absoluto desprezo pelo bem-estar público e sem qualquer pensamento sério sobre os interesses do público. tomando-se os estados unidos como um todo, os médicos são quatro ou cinco vezes mais numerosos em proporção à população que em países mais antigos, como a alemanha. 2 - A superprodução de homens mal treinados se deve principalmente à existência de grande número de escolas comerciais, sustentadas em muitos casos por métodos de propaganda que desviam uma massa de jovens despreparados de ocupações industriais para o estudo da medicina. 3 - Até recentemente, conduzir uma escola de medicina era um negócio lucrativo, pois os métodos de instrução eram principalmente teóricos. À medida que a necessidade de laboratórios passou a ser sentida com mais força, os gastos de uma escola de medicina eficiente aumentaram muito.

Reconhecer Flexner: inquérito sobre produção de mitos na educação médica no Brasil contemporâneo

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