Os adjetivos em inglês vêm antes dos substantivos.
Seguindo esse raciocínio, para dizer que um carro é vermelho, se diz red car. Homem jovem, young man e assim por diante.
Se houver mais de um adjetivo referindo-se ao mesmo substantivo existe uma ordem de preferência a ser seguida.
Antes de mais nada, classificar os adjetivos. Eles podem ser de dois tipos:
de opiniões »
Os de opinião são aqueles que indicam o que você pensa (sua opinião) a respeito de determinada pessoa, lugar,
coisa, etc. Ex: fun (engraçado), difficult (difícil), intelligent (inteligente), etc.
de fatos » Já os adjetivos de fatos são aqueles que (em tese pelo menos) independem de sua opinião. São daquele jeito e pronto. Eles se dividem em categorias, sendo que as principais são:
A ordem em que os adjetivos aparecerão seguem a ordem acima. Primeiro virá o adjetivo de opinião, e depois os de “fato”, na ordem também que foram citados acima (size, age, shape, etc.), e por fim, o substantivo aos quais esses adjetivos se referem.
Exemplos: para dizermos que uma mulher é jovem e interessante, diremos an interesting and young woman (interesting é adjetivo de opinião e young é de idade). Se um carro é europeu, azul, bonito, novo, diremos: A beautiful, new, blue, European car (opinião – idade – cor – origem). Exercícios relacionados:
Houve uma época em que o homem não tinha necessidade de usar mais do que um simples nome – a sociedade em que vivia era composta de um reduzido número de pessoas. Porém, à medida que as comunidades cresciam, a situação ficava confusa e era difícil determinar quem era quem. A bagunça começava a correr solta. E assim cada sociedade tratou de inventar formas de corrigir esse estado de coisas, criando um conjunto de processos através dos quais cada cidadão recebia uma designação que o distinguisse dos demais. Na Inglaterra, onde a pronúncia e a grafia não tinham o hábito de viajar juntas, as variações dos nomes foram surgindo cada uma com suas excentricidades.
O esquema de atribuição de nomes é essencialmente o mesmo em português e inglês: as pessoas têm o nome próprio, prenome ou nome de batismo (first name, given name, proper name, forename ou personal name), normalmente seguido do middle name (também nome de batismo, comunhão, etc.) e finalmente o last name, family name (nome de família) ou surname (sobrenome). A designação mais comum de sobrenome é last name. Além disso, existem os nicknames apelidos, alcunhas) e pseudonyms (pseudônimos), que, normalmente, não têm nada de oficial.
What’s your name? Qual é o seu nome? Os prenomes sempre foram necessários para distinguir uma pessoa da outra. Mas, quando havia na aldeia duas ou mais pessoas com o mesmo nome eles logo arranjavam uma forma de se diferenciar. Havendo dois Johns, um deles podia ser chamado John White-Head (John da cabeça branca) e o outro John Son of Peter, ou Peter’s son (filho de Peter) – mas raramente os sobrenomes passavam para seus descendentes. Essa prática levou séculos para se firmar. Pelo menos na Inglaterra, esse costume só começou a ser observado muito depois que os normandos conquistaram a Inglaterra em 1066. O uso do sobrenome acabou tornando-se necessário entre as classes abastadas para permitir maior tranquilidade na transferência de propriedades herdadas.
A origem de nomes próprios tradicionais em inglês é relativamente fácil de explicar, embora as fontes sejam inúmeras. Há os nomes bíblicos (Sarah, Thomas, Ruth, Samuel) e os da mitologia grega ou romana (Diana, Jason); há os tradicionais das línguas germânicas (Eric, Ethel) e uma infinidade de outras fontes tais como: os nomes dos meses (April, May, June), de pedras preciosas (Ruby, Saphire), de flores (Rose, Blossom, Magnolia) e até de lugares (Georgia). Mas a mania de complicar continua: há um número de nomes em inglês que podem ser dados tanto a homens quanto a mulheres (Evelyn, Leslie, Marion, Shelley), o que pode deixar perplexo qualquer cidadão, nativo ou não. Por esse motivo, esses nomes estão sob forte ameaça de extinção.
Já a história dos sobrenomes em inglês é um pouco mais complicada. A maior parte deles tem suas origens numa das seguintes fontes: profissão (Smith (ferreiro), Carpenter (carpinteiro), Taylor (alfaiate), Cooper (fabricante de barris); lugares, em termos gerais (Brooks, Woods), ou mais específicos (Livingston, York); característica física (Russell (avermelhado), Whitehead (cabeça branca), Armstrong (braço forte), e parentesco. Neste último caso, é bom notar que o parentesco pode ser indicado por um prefixo como o O’ irlandês (O´Hara, neto ou descendente de Hara), Mac- ou Mc-(filho de) em sobrenomes irlandeses ou escoceses (MacArthur, McCormick), de origem celta, ou por um sufixo como son (filho de) em nomes britânicos (Johnson, Robertson).
O processo não era lá muito confiável, de forma que um cidadão podia passar por vários nomes até se fixar num só. Por exemplo, John the carpenter who lives in the woods by the brook (John, o carpinteiro que mora no bosque perto do riacho) podia se transformar em John Carpenter ou John Woods ou John Brooks. Mas as profissões, lugares de negócio ou de residência também podiam dar origem ao sobrenome de quem não tinha a menor ligação com eles. Peter who lives near John, the carpenter (Peter que mora perto de John, o carpinteiro), podia virar Peter Carpenter, embora nada tivesse a ver com John ou sua profissão. Com o tempo, muitos dos nomes originais foram sofrendo alterações, ou as profissões simplesmente desapareceram, de forma que nem sempre é fácil identificar a origem de um sobrenome. Mas geralmente a origem é óbvia, como no caso de Archer (arqueiro), Gardener ou Gardner (jardineiro), Shepherd (pastor), Baker (padeiro), Miller (moleiro). A coisa fica mais complicada quando se trata do nome dos nomes, de coisas e conceitos, como veremos mais tarde. (Contato com o autor: John D. Godinho – jdg161@gmail.com)
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