Conhecimento é Poder

O fim da economia ocidental, e a farsa do petróleo

Babilônia - #2 Televisão, Uma Droga Cerebral

David Icke em Oxford Legendado Portugues

Toda a Verdade - Peles, Escravos da Moda

Consumismo - Uma História Mal Contada

Da série "Uma História Mal Contada", esta aula tem como objetivo fazer um releitura dos meios de comunicação em massa (mídia) como televisão, música e cinema voltados para o Consumismo, sua estrutura e seu impacto no comportamento humano.

HAARP

H.A.A.R.P. - Arma de Guerra ou Projeto de Controle Climático? Haarp

A avançada tecnologia de teletransporte HAARP



Trechos do livro: O Quarto Poder

Com o título “Globo cospe em Golpe em que comeu e engordou”, o blog Conversa Afiada reproduziu irretocável editorial do site Tijolaço, de Fernando Brito: Ao anunciar em editorial, no dia 2 de abril de 1964, que “ressurgia a democracia”, Roberto Marinho estava certo. Ele sempre apoiou todas as intervenções militares e golpes para tirar do poder líderes trabalhistas. Sempre foi golpista, desde Vargas. Portanto, apoiar o Golpe de 64 foi a decorrência inevitável de uma sangrenta tradição. Os militares engordaram a Globo e a Globo engordou com eles. Os militares criaram uma rede nacional de comunicação e, para concretizá-la e expandi-la, o “dr .” Roberto criou o Jornal Nacional. Foi essa “nacionalização” da rede de micro-ondas e a propagação da ideologia da “Revolução” que fortaleceu os dois: o Golpe e a Globo.

Na comovente homenagem, com a presença dos ministros e da família, além dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva,3 este blogueiro ouviu do presidente do Senado, Renan Calheiros, providências que serão brevemente tomadas. Será rasgada a ata da sessão em que o então presidente paulista do Senado, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a presidência da República, enquanto Jango ainda estava em território nacional. Este foi o gesto que “legalizou” o Golpe militar . A sessão, portanto, deixará de existir . Logo, Jango não foi deposto e o marechal Castelo Branco, primeiro presidente do ciclo militar, deixará de ser presidente para se tornar o que sempre foi: um golpista. Ele e seus sucessores da mesma estirpe. Outro ato que se avizinha é a consagração do Plenário do Senado como Plenário João Goulart. Como vice-presidente da República, segundo a Constituição de 1946, Jango presidiu o Senado por seis anos. Na Câmara, o Plenário se chama Ulysses Guimarães. A presidenta Dilma Rousseff perguntou ao ansioso blogueiro: “por que você está aqui?”. Resposta do ansioso blogueiro: “Porque eu sou Castilhista, Borgista, Getulista, Janguista, Brizolista, Lulista e Dilmista, nesta ordem.” Ela caiu na gargalhada e disse: “Você é o máximo!”.

(pág 102) O PiG envenena. Jango temia o poder destruidor da imprensa, do PiG. Como ela era capaz de envenenar. Foi o que Lucas Ferraz, repórter da Folha, achou na Universidade do Texas e publicou em 02 de abril de 2014: uma entrevista inédita de Jango a John W. Foster Dulles, historiador de Vargas e Lacerda. Jango disse que o golpe foi resultado de um envenenamento da opinião pública: o PiG conseguiu criar na opinião pública uma confusão entre “justiça social”, que ele queria, com “comunismo”, que ele não queria. “Meu maior crime foi combater a ignorância”; “Os Estados Unidos falam muito em democracia mas deveriam permitir a democracia”; “Eram reformas [de base] a favor da independência, do desenvolvimento, do bem-estar e da justiça social”. Por isso, ele tentou evitar que a lei da radiodifusão estivesse a serviço dessa política de envenenamento, que, mais tarde, perseguiria Brizola, Lula, Dilma, Dirceu, Genoíno… Estive na casa de José Genoíno pouco antes de ele ser preso no “mensalão” (o do PT). A casa, como se sabe, é uma mansão hollywoodiana, financiada no falecido BNH. Segundo o Supremo Tribunal Federal, Genoíno se chafurdou na grana gorda do Tesouro Nacional. Genoíno foi um dos mais diligentes e respeitados deputados constituintes de 1988. Ele defende a tese de que a comunicação no Brasil é mais forte que os militares e os ruralistas. Ou seja, a Globo… Porque os militares tiveram que ceder na Constituinte, disse Genoíno. Diz o artigo 142 da Constituição: Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. A vitória dos constituintes sobre os militares está entre as vírgulas, disse Genoíno: “por iniciativa de qualquer destes”, ou seja, o presidente da República e os poderes constitucionais — Legislativo e Judiciário — têm o poder exclusivo de convocar as Forças Armadas para manter a lei e a ordem. E os ruralistas, então liderados pela UDR, tiveram que engolir, segundo Genoíno, a expressão “função social” do artigo 184: Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei

Trechos do livro: a história de quem perdeu - Almino Affonso

O livro "1964: Na Visão do Ministro do Trabalho de João Goulart", de Almino Affonso - Almino Affonso: a história de quem perdeu Em 10 de abril de 1964, o Brasil soube que Almino Monteiro Álvares Affonso era o inimigo público número 14 da República. Esta foi sua posição na lista de 102 brasileiros que tiveram direitos políticos suspensos por integrar, ou apoiar, segundo registros da época, o governo “comuno-petebo-sindicalista” deposto pelas Forças Armadas entre os dias 31 de março e 2 de abril. João Goulart foi o primeiro. Seguiam-no Jânio Quadros, Luiz Carlos Prestes, Miguel Arraes, Leonel Brizola. O sexto era Rubens Paiva. Celso Furtado, o décimo. Em 9 de abril, o golpismo vitorioso se considerou “autêntica revolução” e se investiu em poder constituinte, conforme o Ato Institucional assinado nesse dia pela junta militar.

O Ato ficou sem número porque os autores não pensaram na hipótese de uma sequência. Mas, em outubro de 1965, veio o AI-2. Depois, o AI-3, o feroz AI-5, até o AI-17, em 1969, além de 104 Atos Complementares, com anexas cassações de mais políticos eleitos, ministros do STF, militares dissidentes e de potenciais candidatos à Presidência, como o ex-presidente Juscelino Kubitschek e até o ex-governador Carlos Lacerda, líder civil, nos primórdios, do que também se chamou “redentora”. Almino Affonso testemunhou em Brasília a agonia do regime constitucional. Em 44 horas, ruiu um governo que se considerava forte, confiado em apoio popular despido de organização para a resistência e em dispositivo militar que não agiu nem reagiu.

Aos 85 anos, Almino diz que o golpe foi mais que simples quartelada. “Fez parte da história do século XX, capítulo do entrechoque entre Estados Unidos e União Soviética. Sem considerar a Guerra Fria não se entende o golpe no Brasil.” O ex-deputado amazonense, na época líder do PTB, partido de Jango, rejeita a versão de que o país foi salvo do comunismo iminente. “Os comunistas não tinham como chegar ao poder. Por eleições, nem falar; por luta armada, nem falar; muito menos em aliança com Jango. A que título um proprietário de terras faria aliança que levasse ao comunismo?”

Sobre o fato de Jango abandonar o poder sem luta, é incisivo: “Não se pode chamar de covarde a quem, tendo um canivete, não reage ao ataque de alguém armado com metralhadora”. – Houve traição, incompetência? O general Argemiro Assis Brasil, chefe da Casa Militar, dizia que armara invencível dispositivo militar para repelir tentativas golpistas. – Não tenho condições de dizer se houve omissão traiçoeira. Mas houve, no mínimo, incompetência. “Anulei a portaria” As reflexões de Almino estão no livro “1964: Na Visão do Ministro do Trabalho de João Goulart”, a ser lançado em noite de autógrafos na Livraria Cultura, em São Paulo, no dia 31. Passados 50 anos, uma conversa com Almino é sempre uma revisita – com redescobertas – à história recente do país.

“Fale do que viveu, viu e ouviu naqueles dias”, pede o repórter. 31 de março. O líder do PTB chega à Câmara pela manhã e surpreende-se com tantos deputados nos corredores. “Não sabe? O general Olímpio Mourão Filho, comandante da guarnição de Juiz de Fora, desde as seis horas está em marcha para derrubar o Jango.” Almino liga para o líder do PTB no Senado, Artur Virgílio, pai do hoje prefeito de Manaus. O senador também nada sabe e convida Almino a ir até seu apartamento. De lá, Virgílio telefona para o Palácio das Laranjeiras, no Rio. Almino ouve na extensão. Jango diz que é tudo boato e faz uma pausa. Ouve-se alguém entrar no gabinete. “General”, diz Jango, “o que há de verdade sobre sublevação do Mourão?” Uma voz responde: “Nada, presidente, é um movimento de rotina, comum”. O interlocutor era o general Assis Brasil. “Nada mais, general?”. “Nada mais, presidente, é só isso”. Jango ao senador: “Ouviste, Artur? É mais uma falsidade dessa oposição”.

À tarde, a Câmara inteira está nos corredores. “Entro numa daquelas rodas e digo: ‘De onde vocês tiram tanta fantasia?’ E contei o que ouvi. O sobrinho do Juscelino, deputado Carlos Murilo, me tira da roda e diz: ‘Se o que você disse é jogada do presidente para criar um clima de distensão, não sei se tem utilidade. Mas, se diz isso porque acredita, está perdido. Belo Horizonte está em pé de guerra. O governador Magalhães Pinto assumiu o comando civil do que chamam de revolução, o general Carlos Luiz Guedes, comandante da IV Infantaria Divisionária, sediada em BH, é o comandante militar. Como é que o presidente não sabe disso?”

O presidente não sabia. A conversa com Virgílio foi ao meio-dia e o presidente só soube oficialmente da sublevação às seis da tarde, quando o ministro da Justiça, Abelardo Jurema, interrompeu um despacho e entregou-lhe um bilhete. A essa altura, Mourão estava às portas do Rio. Ainda agora, Almino se exaspera: “Do meio-dia às seis da tarde! Como é que o Assis Brasil, questionado por Jango ao meio-dia, não tomou providências, não se informou? Ligasse a um compadre. ‘Me conta aí, está havendo algo em Minas?’”

À noite, Jango recebe políticos, Juscelino entre eles, que aconselham recuos: “Rompa com os sindicatos”, “demita ministro tal”, “feche a UNE [presidida por José Serra]”. Jango se negava. Na manhã do dia 1º, voa para Brasília, depois de saber que o general Amaury Kruel, comandante do II Exército, até então amigo, além de compadre, aderira à sedição. O general Armando Âncora, substituto do ministro da Guerra, Jair Dantas Ribeiro, operado de câncer, alega não poder garantir a segurança do presidente no Rio.

Às duas da tarde, Jango chama a uma reunião na Granja do Torto o senador Artur Virgílio e os deputados Tancredo Neves, Doutel de Andrade, Temperani Pereira, Luiz Fernando Bocayuva Cunha e Almino. “Vi o presidente com fisionomia abatida, barba por fazer, terno amarfanhado. Telefona o general Ladário Pereira Teles, comandante do III Exército, e recomenda a ida imediata para Porto Alegre, onde imaginava poder resistir. Jango pede nossa opinião. Tancredo e sucessivamente os demais são a favor. Jango concordou, mas deixou claro que não queria dividir o país e repetiu o que já dissera: ‘Não suporto a hipótese de derramar sangue do povo em nome do meu mandato’”. Conseguiram o avião mais moderno do país, o Convair 990 da Varig, conhecido como Coronado, 920 quilômetros por hora em voo cruzeiro. Com ele, Jango iria depressa para Porto Alegre. Era começo da noite, aeroporto cheio de aliados civis.

“Detalhe inquietante, o general Nicolau Fico, comandante militar de Brasília, chega de cara amarrada, mal cumprimenta o presidente e retira-se.” Jango vai para o avião, aos poucos as pessoas deixam o aeroporto. “Ficamos, Tancredo, Bocayuva, grande pessoa, meu irmão, e eu. E o avião enorme ali, todo iluminado, não saía do lugar. Já eram dez horas, e nada. Soldados da Aeronáutica fecham o acesso ao pátio do aeroporto. Fiquei com dor no estômago. ‘Tancredo, minha sensação é que vão prender o presidente aqui, na cara da gente’. Disse o Tancredo: ‘Vamos lá falar com o presidente, tomar alguma providência’”.

“Os soldados puseram baioneta na nossa cara. Aí, o Tancredo: ‘Abaixem as armas, somos representantes do povo’. Um coronel nos deixa passar. Jango, com Assis Brasil atrás dele, já descia a escada do avião. Abraça-nos e diz: ‘Pois é, houve uma pane. É o que dizem’. Levaram Jango para um Avro da FAB, turbo-hélice, um aviãozinho. E naquilo foi Jango para Porto Alegre”. À saída do aeroporto, Tancredo disse: “Há dez anos, participei da última reunião presidida pelo doutor Getúlio. Agora me pergunto se a história se repete e foi a última vez que abracei Jango como presidente”.

“Ô, Tancredo, por que tanto pessimismo?”, disse Almino. “Vocês são jovens. Acreditam que o Rio Grande tem condições de resistir sozinho.” À meia-noite, vem o aviso de que o presidente do Senado, Auro Moura Andrade, convocava o Congresso para sessão extraordinária à uma da manhã. “Sentei na primeira fila, ao lado de Tancredo. Auro abre a sessão e lê uma carta do Darcy Ribeiro, chefe da Casa Civil, em que este informava ter o presidente viajado para o Rio Grande do Sul. Encontrava-se, portanto, em território nacional. Ato contínuo, Auro faz o discurso que todos conhecem, diz que o governo está acéfalo e pronuncia as frases célebres: ‘Declaro vago o cargo de presidente da República... O presidente da Câmara dos Deputados, Rainieri Mazilli, assume a Presidência da República’”.

“Tancredo se levanta e grita: “Canalha! Canalha!” E o deputado Rogê Ferreira, do PSB de São Paulo, porte atlético, empurra os seguranças, vai até Auro e cospe nele duas vezes. Desde então, chamo isso de cusparada cívica. Aconteceu entre uma e meia e duas da madrugada de 2 de abril. Esta é a data do golpe”. Jango chega a Porto Alegre às 3h15. Reúne-se com Ladário e constatam que também as guarnições do III Exército, no interior do Estado, em Santa Catarina e no Paraná, estavam com o golpe. O governador Ildo Meneghetti, golpista, fugira para Passo Fundo, mas controlava a Brigada Militar. Ladário ainda insiste: “Vamos lutar”. Jango é o mais sensato, conclui que, ante a total desarticulação, ou inexistência, do “dispositivo”, a luta seria suicida. Às 11h45 do dia 2, parte para o Uruguai.

- Onde entra a Guerra Fria nisso? -A política externa não agradava aos americanos. O Brasil reatou relações com a União Soviética, foi contra a expulsão de Cuba da OEA. Na crise dos mísseis, Kennedy mandou uma carta que era verdadeira convocação para o Brasil acompanhar os Estados Unidos num ataque a Cuba. Lembro a data: 22 de outubro de 1962. Jango reuniu, no Palácio, Francisco Clementino de San Tiago Dantas, chanceler; Evandro Lins e Silva, procurador-geral da República; Antônio Balbino, ex-consultor geral da República; general Albino Silva, então chefe da Casa Militar, e este jovem. Jango mostra a carta e já traz sua opinião, com anotações à mão, uns garranchos. A opinião dele era o respeito ao princípio de não intervenção. San Tiago escreveu o texto da recusa. Em Genebra, numa conferência sobre desarmamento, o Brasil anuncia que é não alinhado, não se subordina a nenhum bloco militar. Tudo isso contrariava a estratégia dos Estados Unidos, que tinham a América Latina como território seu. Daí o apoio aos golpes em todo o continente. No caso do Brasil, está provado, tropas americanas desembarcariam em Pernambuco se houvesse resistência. Jango já sabia disso, avisado pelo ex-chanceler Afonso Arinos. Não precisaram intervir, pois o financiamento a entidades como Ibad e Ipes, a campanha massiva anti-Jango na imprensa, acabaram por convencer os militares de que o governo ia comunizar o país.

Destruindo a cultura de um país - Projeto MK Ultra na MPB

Na verdade, tudo não passa de uma piada muito bem feita. O que o diretor André Moraes fez foi um mockumentary, um falso documentário, narrado pelo ator Caco Ciocler, que, como pede a proposta, tem iludido muita gente. "Cara, é uma loucura. Tem gente que entrou na história. É um curta conspiratório apenas. Estamos fazendo essa brincadeira com um livro que não existe, mas isso não importa, é para refletir sobre a nossa música", explica em entrevista ao UOL.



O livro "1964: Na Visão do Ministro do Trabalho de João Goulart", de Almino Affonso Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno.

Publicado em 23 de mar de 2016 - Fonte: Paulo Henrique Amorim (Livro: O Quarto Poder) Baixar o livro link: http://lelivros.website/book/baixar-l... LISTA DA ODEBRECHT NOMES AÉCIO, SERRA, FHC, ALKIMIM, TEMER, CUNHA, SARNEI, ETC. http://www.brasil247.com/pt/247/brasi... Esse canal é apartidário, PHA, é nacionalista, nem direita, nem esquerda, capitalista ou comuna são todos hipócritas art. 171 golpistas, fraudulentos, mentirosos estelionatários pilantras, globo rede esgoto mídia golpista que apoiou golpe 64, elite da imprensa judas que agem com os EUA CIA contra a soberania do Brasil. O livro O Quarto Poder revela as traições da elite oligarga brasileira da mídia, empresas, bancos, construtoras, corrupção tanto do PT, quanto de todos os partidos da falsa oposição na lista da planilha da Odebrecht partidos PMDB, PSDB, PP etc, políticos Aécio, Serra, Alkimim, Cunha, Temer, Sarnei etc.... Acorda povo!!! direita, esquerda, comuna, capitalistas é tudo farinha do mesmo saco tudo art. 171 - fora globlo mídia golpista... o povo não é bobo..Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos - Política - Política - direita, esquerda, comuna, capitalistas tudo farinha do mesmo sa co art. 171 lobos disfarçados de cordeiros- acorda povo... https://www.google.com.br/url?sa=t &rc... ENTREGARAM A VALE, AGORA QUEREM ENTREGAR A PETROBRAS PRE SAL - CRIME DE LESA PÁTRIA AO BRASIL

Trechos do livro O Quarto Poder de Paulo Henrique Amorim

São anotações, vestígios, traços, registros de cinquenta anos nos bastidores do poder. “Não me calarão” Eu tinha acabado de assistir a uma reprise do Firing Line com Carlos Lacerda, que foi explicar ao cético Buckley o caráter “democrático” do Golpe de 1964. Lá ia Lacerda, num inglês americano quase-perfeito, até que do meio da plateia, sem se levantar da cadeira, um jovem — não era o “examiner” — interrompeu para dizer que estava embarcado num navio de guerra da Marinha americana e desceu em direção à costa brasileira para apoiar o Golpe. E, quando chegou a notícia de que os golpistas tinham vencido, na altura do Equador voltou para a base. Lacerda negou: “não há provas de interferência americana no Golpe”, disse. O que, depois, ficou fartamente documentado (e aqui se recomenda o documentário de 2013 “O dia que durou 21 anos”, de Camilo Tavares). Na Park Avenue, em Nova York, no restaurante francês de um hotel suíço chiquérrimo, The Drake, jantei pouco depois com meu colega de trabalho, o então repórter Carlos Lacerda, na companhia do filho dele, Sérgio, e do repórter e amigo comum Carlos Leonam.

O Congresso não legislará no sentido de estabelecer uma religião, ou proibindo o livre exercício dos cultos; ou cerceando a liberdade de palavra, ou de imprensa, ou o direito do povo de se reunir pacificamente, e de dirigir ao governo petições para a reparação de seus agravos.7 Ou seja, não poderia haver um controle — público ou estatal — que configurasse cerceamento à liberdade de expressão.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o noticiário se caracterizava pelo duro combate aos países do Eixo. No Brasil, tinha como diretriz não dar cobertura à campanha “O Petróleo é Nosso”, já que a criação da Petrobras não interessava ao governo americano nem à Esso. Em 1957, o Congresso Nacional criou uma CPI, concluída em 1959, que comprovou o envolvimento da Esso e da McCannErickson na distribuição de verbas contra a nacionalização do petróleo. Quando, em 31 de dezembro de 1968, o noticiário radiofônico chegou ao fim, duas razões foram apontadas: na área profissional, o noticiário perdera a credibilidade e, no âmbito político, sua missão estava cumprida.

Vargas foi a primeira vítima do PiG Um dos momentos dramáticos da história do Repórter Esso foi a leitura da cartatestamento de Getúlio Vargas em edição extraordinária, feita por Heron Domingues em 24 de agosto de 1954: Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História. Quando voltou ao poder pelo voto, nas eleições de 1950, Vargas imediatamente publicou o Decreto 29.783, que previa a revisão das concessões de rádio a cada três anos, além de tornar de “interesse público” o serviço de radiodifusão, regulado pelo Estado, com finalidades educacionais. O governo, porém, não chegou a baixar a regulamentação do Decreto e ele não entrou em vigor. Mesmo assim, o PiG não gostou nem um pouco das intenções de Vargas para a indústria das comunicações.

Já se permitia no Brasil o que os americanos chamam de “cross ownership”, ou seja, a “propriedade cruzada” de emissoras de rádio e TV e de jornais e revistas num só mercado. Nos Estados Unidos, por exemplo, durante quase todo o século XX isso foi proibido, com poucas exceções. Exatamente para evitar a concentração de poder em pequenos grupos de empresas de comunicação. No mercado do Rio de Janeiro, por exemplo, as Organizações Globo detêm o controle de dois jornais, uma empresa de revistas, uma editora de livros, emissora de rádio, rede de televisão aberta, televisão por assinatura e portais na internet. É o recorde mundial da “propriedade cruzada”, de que trataremos mais adiante. Concentração como essa só existiu, com tamanha impunidade, na época da União Soviética. Como no Brasil não houve e nem há proibição à “propriedade cruzada”, quando alguns donos de jornais e de rádio se uniram para combater Vargas, armou-se um fogo cerrado que reunia quase toda a imprensa da época. Essa situação persistiu durante todo o seu mandato, de 1951 a 1954. Para resistir, Vargas contava com poucas balas na agulha: a Rádio Nacional e, mais tarde, o jornal Última Hora, de Samuel Wainer.

No entanto, o detrator mais encarniçado de Vargas era Roberto Marinho, tanto na Rádio Globo como no jornal O Globo. Já em 1949, com o programa Tribuna Política, a estação de Roberto Marinho era o veículo preferencial dos líderes da UDN, especialmente o jornalista, grande orador e golpista reincidente, Carlos Lacerda:

JK se diz “vulnerável” ao que hoje se chama de PiG. Ele contou que, no fim do expediente, quando se dirigia aos aposentos pessoais do Palácio do Catete, ligava na Rádio Globo “e todas as noites o [Carlos] Lacerda pregava o golpe contra o meu governo”. JK foi outra vítima do PiG, portanto. Mudar a capital para Brasília, porém, não impediria que a voz golpista de Lacerda chegasse até lá. Desde 1953, a Rádio Globo passou a operar em 50 kw e cobria todo o território nacional.

Lacerda e a Globo atiram no peito de Vargas No início da madrugada de 5 de agosto, Lacerda chegava de carro a seu apartamento na rua Tonelero, número 180, em Copacabana. Voltava de um comício no tradicional colégio São José, na Tijuca. Era acompanhado pelo filho Sérgio, de 15 anos, e pelo major-aviador Rubens Tolentino Vaz, 32 anos, um de seus seguranças na campanha para deputado federal. O radialista se dirigia ao prédio quando um homem se aproximou e abriu fogo. Ferido no pé, Lacerda correu para a garagem com o filho, para protegê-lo. Enquanto isso, o major Vaz, à paisana, se engalfinhava com o atirador para tentar tomar-lhe a arma. Durante a luta, levou dois tiros e morreu. Lacerda ainda saiu de arma em punho do edifício, mas o assassino conseguiu fugir num táxi. Um segundo capanga, do outro lado da rua, deu cobertura ao atirador e também conseguiu escapar. Nesse exato momento, Armando Nogueira, então redator do Diário Carioca, também chegava em casa, ali perto, a menos de dez metros de distância. Nogueira conversava com dois colegas de jornal — Deodato Maia e Otávio Bonfim, que o deixaram de carro na porta do edifício — e testemunhou todo o ocorrido. Correu para um bar, ligou para a redação e passou o furo. Publicou a matéria na capa do jornal, redigida na primeira pessoa. A investigação sobre o atentado se deu, de forma ilegal, na Base Aérea do Galeão — quando se instalou o que se chamou de “República do Galeão” —, conduzida por militares golpistas. Entre eles, Délio Jardim de Mattos, que depois seria ministro da Aeronáutica do governo Figueiredo. O assassinato do major Vaz nunca foi reconstituído. O revólver de Lacerda, por exemplo, nunca passou por perícia. Lacerda não entregou a arma à Polícia Civil porque temia que a polícia de Vargas pudesse acusá-lo de ter ele, Lacerda, atirado no major. Além disso, desapareceram do hospital Miguel Couto todos os boletins médicos e exames referentes ao ferimento de Lacerda. A investigação do caso Tonelero jamais se deu na esfera criminal. Foi política. A sequência de prisões foi rápida. O primeiro a ser detido, em 13 de agosto, foi o pistoleiro Alcino João do Nascimento, que atirou em Vaz. Alcino fora contratado por Climério Euribes de Almeida, integrante da guarda pessoal de Getúlio. Foi Climério quem deu cobertura a Alcino na cena do crime. Climério, preso no dia 18, aponta o mandante do crime: Gregório Fortunato, o “Anjo Negro”, chefe da guarda pessoal do presidente, que trabalhava para Vargas desde os anos 1930. Gregório foi levado para o Galeão e torturado no pau de arara. Os três envolvidos foram julgados e condenados em 1956. Gregório e Climério morreram na prisão. Alcino cumpriu pena até 1976. Gregório entrou jovem no círculo de influência dos Vargas no Rio Grande do Sul. Tornou-se homem de confiança e chefe da Segurança do presidente. Foi quem organizou o atentado para proteger Vargas de um possível golpe lacerdista.

Lacerda, através da Rádio Globo e da Tribuna da Imprensa, fazia uma cobertura catártica do atentado frustrado contra ele. O clima criado era tal que, em São Paulo, ao ouvi-lo vociferar raivosamente, o jurista Oscar Pedroso d’Horta exclamou alarmado: “Se isso continuar, Lacerda acabará levando o país a uma guerra civil”. O PiG, jornais e rádios à frente, trabalhavam intensamente para derrubar Vargas. Até a televisão, que acabara de nascer com a Tupi de Assis Chateaubriand, reproduzia a fúria dos jornais e das rádios. O PiG tinha sangue na boca. A Rádio Globo batia em Vargas e a audiência aumentava. Com o assassinato do major Vaz, a crise se instalou de vez no gabinete de Vargas, que desconhecia o plano de Gregório. O PiG, o vice-presidente Café Filho e as Forças Armadas exigiam a renúncia de Getúlio. Nas primeiras horas do dia 24 de agosto, pouco depois da meia-noite, o presidente convocou os ministros para uma reunião no Palácio do Catete.

O encontro começou por volta das três horas da manhã, no primeiro andar. Os ministros militares defendiam o afastamento provisório de Vargas, até que se esclarecesse o atentado da rua Tonelero. Tancredo Neves, ministro da Justiça aos 44 anos, exortava Vargas a resistir. E o aconselha a mandar prender os golpistas. Enquanto Tancredo falava, olhava firme para o ministro da Guerra, Zenóbio da Costa, e exigia que os ministros militares apoiassem o presidente da República, em momentos de tensão e heroísmo. Como mais tarde narraria Aécio Neves, neto de Tancredo: Ele [Tancredo] é interrompido por um militar […] dizendo que eles não tinham mais forças para inibir ou acabar com a rebelião do Galeão. E o que aconteceria é que eles seriam massacrados. E Tancredo, na mesa ministerial, dirige-se a esse general e diz: “Pois bem, general, existem muitas poucas ocasiões na vida em que se pode morrer por uma boa causa”.2 Após calorosas discussões e nenhum consenso entre os subordinados, Vargas encerrou o encontro por volta das cinco horas: “Já que o ministério não chegou a uma conclusão, eu vou decidir. Determino que os ministros militares mantenham a ordem pública. Se a ordem for mantida, entrarei com um pedido de licença. Em caso contrário, os revoltosos encontrarão aqui o meu cadáver”.3

(pág 53) O povo tentou invadir também a sede da Rádio Globo, no Rio de Janeiro, mas só quebraram os vitrais da entrada. O locutor Luiz Mendes estava no prédio da emissora naquele momento: ....No dia seguinte, a multidão acompanhou o cortejo que levou o corpo de Getúlio ao aeroporto Santos Dumont, a caminho de São Borja. Após a partida do avião, as pessoas começaram a vaiar e dizer palavras de ordem contra a Aeronáutica — a primeira das Forças Armadas a pedir a renúncia de Vargas. ...Com seu último ato, Vargas pôs os golpistas para correr. Lacerda fugiu para a Europa, no primeiro navio que achou no cais do porto. O golpe militar foi adiado por dez anos. No rádio, a “Carta Testamento” devolveu o poder a Vargas — depois de morto. Porém, logo após assumir, Café Filho, cujo mandato se estendeu até o ano seguinte, revogou o Decreto 29.783, através do qual Vargas pretendia rever periodicamente as concessões de rádio. Afinal, Café era do PiG. A pedido de Chateaubriand, havia nomeado Eugênio Gudin ministro da Fazenda.10 Um parêntese: mais tarde, se verá que Roberto Marinho “autorizou” Sarney a nomear Maílson da Nóbrega ministro da Fazenda. Uma questão de hábito. O PiG gosta do Ministério da Fazenda… Lacerda, depois, foi governador do Rio de Janeiro. Ao deixar o governo, era dono de um banco.

Darcy era o candidato do “CIEP”, o revolucionário sistema de educação integral de Brizola. Marinho defendia que o CIEP era “reacionário”: formava crianças de elite em ambientes pobres, de favela. Preferia ver os CIEPs fechados. Wellington não ousou combater os CIEPS na campanha — mas desmontou-os quando governador, como preferia Marinho.

Wellington não ousou combater os CIEPS na campanha — mas desmontou-os quando governador, como preferia Marinho. Wellington ganhou a eleição, derrotou Darcy e Brizola (Wellington e Marinho estiveram unidos desde o episódio da Proconsult, quando a Globo coonestou um golpe no computador para tomar a vitória de Brizola). Armando Nogueira ponderou ao dr. Roberto que fosse generoso na hora da vitória. Marinho fez campanha contra Brizola e Darcy, venceu e naquele momento poderia ser generoso e dar a Brizola o palanque da Globo

O episódio foi contado no livro Plim-Plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral (São Paulo, Conrad, 2005) que escrevi com a também jornalista Maria Helena Passos sobre a tentativa de fraudar as eleições para governador do Estado em 1982.

O monopólio da Petrobras era do Roberto Marinho Nos corredores da Globo circulavam duas frases interessantes. Uma, atribuída a Roberto Marinho: “O Boni pensa que isso aqui é um circo. Isso aqui é uma fábrica de poder.” E outra, quando Marinho copresidia o Brasil, no governo Sarney: “Se pudesse, o Roberto Marinho interrompia os movimentos de rotação e translação da Terra” (muitos me atribuíam essa frase. O que talvez fosse verdade). Roberto Marinho parecia não levar a televisão a sério. Ele se referia à Globo como “o Globo”: como se fosse uma extensão do jornal (ouvi, em conversa pessoal com ele, tratar a tevê de “o Globo”). Por isso, ele seria capaz de sobreviver à decadência da televisão melhor que os filhos. Os filhos — que não têm nome próprio, como digo no Conversa Afiada — levaram a tevê a sério demais. E não souberam ganhar dinheiro além dela. Ficaram presos na gaiola da herança. Limitaram-se a expandi-la para segmentos do mesmo mercado — a Comunicação. Roberto Marinho usava a televisão como Roberto Civita usava a Veja. Como uma gazua para abrir outras portas. Tantas quanto pudesse. “Dr.” Roberto era apaixonado pela Petrobras. Não a Petrobras empresa, que sempre tentou destruir, já que era estatal. Mas, pelas ações da Petrobras.

(pág 69)Suspeito que certas manchetes d’O Globo e do Jornal Nacional sobre a Petrobras tinham o objetivo de manipular as ações — estivesse o dr. Roberto na ponta vendedora ou compradora.

(pág 70) Apesar de Brizola ter conseguido adiar o golpe por três anos, João Goulart inaugurou o ciclo das vítimas do PiG na era da televisão. O PiG cobriu o governo Goulart da mesma forma como cobriu os governos Vargas, JK, Brizola (no Rio de Janeiro) e Lula e Dilma: para derrubá-lo.

(pág 70) Almino Affonso, no livro 1964 na visão do ministro do Trabalho de João Goulart, descreve cena de angústia na noite de 1o de abril de 1964, no aeroporto de Brasília, quando acompanhou Jango na viagem para Porto Alegre. O tempo foi passando. Mas o [avião] Coronado, apesar de sua imponência, não se movia. A pista à sua frente. Porém, aquele pássaro gigantesco parecia não ter asas. Duas horas ali na mais absoluta inércia. Estaria estranhamente tolhido por uma pane! O mais moderno dos aviões da Varig, como por desígnios não explicáveis, não levantava voo. Revelei a minha inquietação. A qualquer instante o presidente será preso e nós a vê-lo na mais absoluta impotência. Decidimos ir até ele e convocá-lo à ação! Já na pista, os soldados de um regimento da Aeronáutica — com as baionetas brilhando contra nós — impediram nossos passos. O deputado Tancredo Neves, numa revolta incontida, protestou: “Abaixem as armas! Somos representantes do povo!” De imediato, um funcionário secundou a ordem. E lá fomos nós até a escada do avião. Justo naquele momento o presidente e a sua comitiva vinham descendo. Transferiramse para um Avro (turbo-hélice) que levaria o dobro do tempo que o Coronado para chegar a Porto Alegre! Já passava das duas horas.8 Sem condições de resistir na capital, Jango foi a Porto Alegre ao encontro do então deputado Leonel Brizola, que tentava montar uma reação militar, à semelhança da Campanha da Legalidade, que liderou em 1961, como governador do Rio Grande do Sul (1958–1962), para dar posse a Jango. Em mais alguns dias, João Goulart iria para o exílio no Uruguai. Brizola o seguiu para o mesmo destino. Poucas horas depois, o presidente do senado Moura Andrade proclamou: “Declaro vaga a presidência da República”, porque “o sr. presidente da República abandonou o governo!”. Tancredo gritou do plenário: “Canalha! Canalha!”.O deputado Rogê Ferreira (PSB-SP) rompeu a barreira da guarda pessoal, segundo Affonso, e deu duas cusparadas na cara de Moura Andrade: “Não sei de gesto arrebatado tão nobre quanto esse!”, diz Affonso. “Foi uma cusparada cívica”, disse-me Affonso, num telefonema. O discurso de Almino Affonso em defesa de Jango é uma das mais comoventes peças da oratória política do Brasil.9 Não é só a aviação civil que poderia ter outro contorno, não fosse o Golpe. A Varig seria a Varig? O PiG seria o PiG? A Globo seria a Globo, com a Excelsior no jogo? Ou, como diz o Jânio, Roberto Marinho é quem teria virado de cabeça para baixo? Wallace Simonsen morreu em Paris um mês depois do fechamento da Panair. Infarto ou suicídio?[2] Não se sabe.

Quando era do Jornal do Brasil, conversei com Gallotti em sua “residência oficial” de presidente da Light, na rua São Clemente, em Botafogo, no Rio. Gallotti contou que quis apagar a luz do Rio de Janeiro, na noite do comício de Jango na Central do Brasil, em março de 1964. Os militares o desaconselharam, porque temiam que fosse um tiro no pé.

(pág 85) Do IPES no Rio, nasceu em São Paulo o IBAD, instrumento para despejar dinheiro dos empresários e do governo americano na eleição de 1962. Golbery, que tramava um golpe desde que assinou o “Manifesto dos Coronéis” em 1954 contra a permanência de Jango no Ministério do Trabalho, explicava por que não tinha sido possível impedir a derrota conservadora na renúncia de Jânio em 1961: “O general Golbery assegurava que a falta de preparo ideológico do povo impediu o êxito do Golpe de 1961 e não se esqueceu da lição.”3 A “preparação ideológica” se processava através de 13 estações de televisão, 312 emissoras de rádio e, antes da eleição de 1962, o IPES chegou a produzir 300 programas diários de rádio, para transmissão no horário nobre.4 Assim se formou a “Cadeia da Democracia”. De outubro de 1963 até o Golpe de abril de 1964, as estações de rádio dessa rede organizada por João Calmon, dos Diários Associados, entre outros, entravam no ar exatamente no mesmo horário em que as do líder trabalhista Leonel Brizola… O IPES escrevia artigos, fazia reportagens, editava livros. Se Golbery aprendeu a “lição” de 1961, o PiG aprendeu a lição de 1964. Golbery e o IPES realizavam o “assassinato de caráter” de Jango, como fez o PiG para tentar derrubar Lula e Dilma. O IPES promoveu, por exemplo, a “queimação” de José Ermírio de Moraes, líder do grupo Votorantim e eleito senador por Pernambuco com apoio da esquerda. Também perseguia grupos econômicos que anunciassem na Última Hora de Samuel Wainer. Como o PiG contra Lula e Dilma, o IPES organizava “campanhas de pânico” sob a forma de artigos — que o IPES pagava à razão de 5 mil cruzeiros cada — e reportagens que chegavam gratuitamente às redações. Mais recentemente, era a iminência do caos do apagão, da inflação do tomate, da dengue, da febre amarela… Em 1964, era a iminência do caos que vinha na esteira do “comunismo soviético”.

Do governo americano vinha através da generosa “Aliança para o Progresso”, criada por John Kennedy para cuidar do progresso dos investimentos americanos na América Latina; e do desvio de recursos do Fundo do Trigo, que, teoricamente, era para o Brasil comprar trigo americano — e iam para o Golpe. Para o IBAD, o dinheiro vinha direto da CIA.

Durante a madrugada em que Auro de Moura Andrade declarou estar vaga a presidência, já que João Goulart deixara Brasília [mas estava em território brasileiro], alguns parlamentares se dirigiram ao Palácio do Planalto, que estava totalmente escuro, devido a corte de energia. Eles acompanharam o ato que reconhecia Ranieri Mazzilli como presidente e, depois que alguns fósforos foram acesos, o Deputado Luís Viana Filho reconheceu a seu lado Robert Bentley, o jovem secretário da embaixada americana. A dramática concentração industrial facilitou a atividade de propaganda da tentativa de golpe contra Lula e Dilma, já no século XXI. A rigor, a Globo e seus múltiplos braços passaram a ser a nova — e única — usina do golpe: Rede Globo, jornal O Globo, Rádio CBN (a rádio que “troca” a notícia, como se diz no Conversa Afiada), revista Época, portais Globo e G1 etc. Já que a Folha, a Veja e o Estadão chegaram ao fim do primeiro governo Dilma mais perto da cova do que da academia de ginástica. O governo americano e os empresários brasileiros e americanos não precisavam mais do Golbery e do José Rubem Fonseca. Bastava ligar para um dos filhos do Roberto Marinho. Saiu mais barato. Porém, menos eficiente. A quimera de construir um paraíso anticomunista, que embalou os golpistas de 1964, tinha uma maçã desorganizadora: o Lula. Mas, enquanto o Lula não vinha, o PiG gordo do Golbery ajudou a derrubar Jango com renovado entusiasmo.

(pág 94) O editorial do O Globo, o número 1 do PiG, no dia 2 de abril, o título chega a ser um escárnio. Nenhum jornal comemorou o golpe com entusiasmo comparável. RESSURGE A DEMOCRACIA! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada […]. Com o mesmo fervor “thermidoriano”, O Globo produziu uma relação de artistas e intelectuais que deveriam ser cremados no lager da Barão de Mesquista ou da “Casa da Morte” em Petrópolis.[4]

(pág 98) Como hoje, O Globo do dr. Roberto colaborava com o golpe: “chamamos a atenção de alto-comando militar para os nomes que o assinaram”. É o dedo-duro na sua manifestação mais cristalina. Repare, caro leitor , em alguns dos nomes que O Globo queria mandar para a câmara de torturas: Ferreira Gullar, Carlos Diegues, Arnaldo Jabor, Chico Anysio, Paulo Francis, Cony, Tereza Rachel, Jorge Zahar. É a “Lista de Schindler” de sinal trocado: é a “Lista d’O Globo”, dos que deveriam ser cremados. Com as manifestações de jovens de junho de 2013 às portas — que organizou, insuflou e cobriu ininterruptamente para desestabilizar o governo Dilma — as Organizações Globo se sentiram acuadas e na obrigação de pedir desculpas pelo apoio irrestrito ao Golpe de 1964. E publicaram um editorial mal escrito e hipócrita (o pai tinha editorialistas melhores, como Otto Lara Resende, Jorge Serpa e Cláudio Mello e Souza): “Nos vinte anos durante os quais a ditadura perdurou, O Globo, nos períodos agudos de crise, mesmo sem retirar o apoio aos militares, sempre [sic] cobrou deles o restabelecimento, no menor prazo possível, da normalidade democrática. ....Os homens e as instituições que viveram 1964 são, há muito, História, e devem ser entendidos nessa perspectiva. O Globo não tem dúvidas de que o apoio a 1964 pareceu aos que dirigiam o jornal e viveram aquele momento a atitude certa, visando ao bem do país. À luz da história, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma.” Com o título “Globo cospe em Golpe em que comeu e engordou”, o blog Conversa Afiada reproduziu irretocável editorial do site Tijolaço, de Fernando Brito: Ao anunciar em editorial, no dia 2 de abril de 1964, que “ressurgia a democracia”, Roberto Marinho estava certo. Ele sempre apoiou todas as intervenções militares e golpes para tirar do poder líderes trabalhistas. Sempre foi golpista, desde Vargas. Portanto, apoiar o Golpe de 64 foi a decorrência inevitável de uma sangrenta tradição. Os militares engordaram a Globo e a Globo engordou com eles. Os militares criaram uma rede nacional de comunicação e, para concretizá-la e expandi-la, o “dr .” Roberto criou o Jornal Nacional. Foi essa “nacionalização” da rede de micro-ondas e a propagação da ideologia da “Revolução” que fortaleceu os dois: o Golpe e a Globo.

Na comovente homenagem, com a presença dos ministros e da família, além dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva,3 este blogueiro ouviu do presidente do Senado, Renan Calheiros, providências que serão brevemente tomadas. Será rasgada a ata da sessão em que o então presidente paulista do Senado, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a presidência da República, enquanto Jango ainda estava em território nacional. Este foi o gesto que “legalizou” o Golpe militar . A sessão, portanto, deixará de existir . Logo, Jango não foi deposto e o marechal Castelo Branco, primeiro presidente do ciclo militar, deixará de ser presidente para se tornar o que sempre foi: um golpista. Ele e seus sucessores da mesma estirpe. Outro ato que se avizinha é a consagração do Plenário do Senado como Plenário João Goulart. Como vice-presidente da República, segundo a Constituição de 1946, Jango presidiu o Senado por seis anos. Na Câmara, o Plenário se chama Ulysses Guimarães. A presidenta Dilma Rousseff perguntou ao ansioso blogueiro: “por que você está aqui?”. Resposta do ansioso blogueiro: “Porque eu sou Castilhista, Borgista, Getulista, Janguista, Brizolista, Lulista e Dilmista, nesta ordem.” Ela caiu na gargalhada e disse: “Você é o máximo!”.

(pág 102) O PiG envenena. Jango temia o poder destruidor da imprensa, do PiG. Como ela era capaz de envenenar. Foi o que Lucas Ferraz, repórter da Folha, achou na Universidade do Texas e publicou em 02 de abril de 2014: uma entrevista inédita de Jango a John W. Foster Dulles, historiador de Vargas e Lacerda. Jango disse que o golpe foi resultado de um envenenamento da opinião pública: o PiG conseguiu criar na opinião pública uma confusão entre “justiça social”, que ele queria, com “comunismo”, que ele não queria. “Meu maior crime foi combater a ignorância”; “Os Estados Unidos falam muito em democracia mas deveriam permitir a democracia”; “Eram reformas [de base] a favor da independência, do desenvolvimento, do bem-estar e da justiça social”. Por isso, ele tentou evitar que a lei da radiodifusão estivesse a serviço dessa política de envenenamento, que, mais tarde, perseguiria Brizola, Lula, Dilma, Dirceu, Genoíno… Estive na casa de José Genoíno pouco antes de ele ser preso no “mensalão” (o do PT). A casa, como se sabe, é uma mansão hollywoodiana, financiada no falecido BNH. Segundo o Supremo Tribunal Federal, Genoíno se chafurdou na grana gorda do Tesouro Nacional. Genoíno foi um dos mais diligentes e respeitados deputados constituintes de 1988. Ele defende a tese de que a comunicação no Brasil é mais forte que os militares e os ruralistas. Ou seja, a Globo… Porque os militares tiveram que ceder na Constituinte, disse Genoíno. Diz o artigo 142 da Constituição: Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. A vitória dos constituintes sobre os militares está entre as vírgulas, disse Genoíno: “por iniciativa de qualquer destes”, ou seja, o presidente da República e os poderes constitucionais — Legislativo e Judiciário — têm o poder exclusivo de convocar as Forças Armadas para manter a lei e a ordem. E os ruralistas, então liderados pela UDR, tiveram que engolir, segundo Genoíno, a expressão “função social” do artigo 184: Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei

(pág 103) Antônio Carlos Magalhães, ministro das Comunicações de então e “copresidente” da República, na companhia de Roberto Marinho e de José Sarney, parodiou Lacerda e me disse: “Esse Conselho não vai se instalar. Se for instalado, não vai funcionar.” “Por quê?”, perguntei. “Porque a Globo não quer”, foi a resposta de ACM. O Conselho instalou-se e morreu de morte morrida. A Abert era invencível, então. E quando foi fundada a Abert? No dia 27 de novembro de 1962, para comemorar a derrubada no Congresso de 52 vetos de João Goulart ao Código Brasileiro de Telecomunicações. O CBT “governou”, “regulou” a indústria da Comunicação até os dias que seguem — e foi nesse vácuo institucional que se cevou a Globo. Onde não há lei o leão reina.

Tomei nota: Boni ganhava 4,5% sobre o lucro bruto da Rede Globo. Nesse ano, a Globo deveria ter faturado 850 milhões de reais e lucrado 150 milhões. Só aí, o Boni receberia 6,7 milhões de reais, mais a participação na Som Livre, na Apoio — e ele chega a 10 milhões fácil (a Apoio dá a ele 200 mil reais por mês, mais um percentual sobre o lucro bruto em Portugal). Problema: Boni está sem tesão. Cansou. Não quer mais nada. O Boni merecia tudo isso? Roberto Marinho não tinha alternativa: ou fechava a tevê ou pagava bem aos profissionais. Fez bom negócio? Sim. É o que demonstram duas outras anotações a seguir. Numa, o Boni diz que a Globo em 1992 teve um lucro de 150 milhões de reais, o que significava 25% sobre as vendas. E ficou com 80% do mercado publicitário. Outra anotação é resultado de uma conversa com Pedro Carvalho, também em janeiro de 1993. Carvalho era assessor direto do filho mais velho de Roberto Marinho. A Globo tinha 75% da audiência e, com isso, ficava com 80% do mercado publicitário na televisão brasileira. A TV Globo, na verdade, dominava 64% de todo o mercado publicitário brasileiro em 1993, menos os classificados. Quem pagava o salário do Boni não era, só, o Roberto Marinho. Era e é a República Federativa do Brasil, que concedeu à Globo, por 50 anos, um monopólio para explorar um bem público — o espectro eletromagnético. Em nome da “liberdade de imprensa” e do “livre mercado”. E tudo devidamente inscrito na “Constituição Cidadã” de 1988, como se vê no “Anexo 5”; os artigos sobre comunicação de massa, jamais regulamentados, porque “a Globo não quis”, como me disse o ACM.

Roberto Marinho ganhou dinheiro e o Boni também.” Como Roberto Marinho (quase) me demitiu e o que isso tem a ver com o México Os profissionais da Globo não mandavam tanto assim. Armando Nogueira era quem sofria mais, já que Marinho controlava todas as notícias “sensíveis”, principalmente sobre política, economia e sobre a Petrobras. Ele praticava na televisão o dogma (cuja autoria é atribuída a ele) que inspirava sua política editorial no jornal: o importante não é o que você publica, mas o que não publica. Mais do que um empresário de visão, ele era o editor-at-large do jornalismo da Rede Globo. Ou, como dizia na época Alice-Maria, braço direito de Nogueira, era “o nosso melhor repórter”. Os editores de política e economia tinham a autonomia de voo de uma barata. Numa entrevista à revista Caros Amigos de outubro de 2007, eu tratei de minha experiência pessoal com Roberto Marinho, no tempo em que era editor de economia dos jornais de rede e colunista de economia do Jornal da Globo: Naquela época de inflação galopante, eu disse no ar: “As expectativas são de que a inflação irá a 49% na próxima semana”. No dia seguinte ele me chamou: “Meu filho, você tem uma voz muito possante, muito grave, e vai ao ar muito tarde, a pessoa está deitada na cama, do lado da mulher, se preparando para dormir, e você com esse vozeirão, muito bonito, mas é um vozeirão forte, você diz essas coisas e a pessoa não pode mais ligar para o sócio. Não pode mais ligar para o gerente, não pode ligar para o diretor financeiro e dar uma ordem, vende, compra, está completamente imobilizado, vai dormir com aquele trauma. Então você não me faça mais previsões. Você comente o que já passou. Trabalhe com o passado…”

Golpe Motivos

O chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), uma espécie de Banco Mundial dos emergentes, terá sede em Xangai, na China, e um capital inicial de US$ 50 bilhões, dividido igualmente entre os Brics. Do ponto de vista financeiro, o banco é interessante porque pode receber uma classificação de risco melhor que as economias do grupo, captando recursos no mercado a um custo mais baixo. Mas analistas também veem sua criação como parte de uma ação política que teria como objetivo criar alternativas à hegemonia americana e europeia no sistema financeiro internacional. mais informações: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150706_avancos_brics_ru

Globo entra na justiça contra a exibição deste vídeo

Publicado em 16 de jul de 2013 - Muitos jovens e adolescentes em processo de formação política ainda não se dão conta dos "mandos" da família Marinho no Brasil. É de suma importância que materiais como este sejam conhecidos do público.

HAARP

TV RECORD - a primeira emissora de Canal Aberto a ter coragem de divulgar a HAARP. Mas...quem dá crédito? A grande maioria não enxerga ou ignora a realidade.

Trechos de Utoppia -117 pág-

A filosofia moral em Ufopia - Os utopienses espantam-se que algum mortal possa sentir prazer em ver o brilho pálido de uma minúscula gema ou de um pequeno cristal de rocha, quando se pode contemplar as estrelas ou o sol. Espantam-se com a estupidez dos homens, que crêem que o uso de tecidos finos os torna mais nobres. Não importa quão fino e delicado seja o tecido usado por um carneiro - dizem os utopienses -, ainda assim, continuará sendo nada mais que um carneiro. E se espantam, também, com o fato de que o ouro, um material tão pouco útil por si mesmo, tenha adquirido, em toda parte, um valor tal que o próprio homem, para seus propósitos, lhe atribui esse valor, valorize mais o metal do que a si mesmo. Eles não entendem porque um estúpido com menos cérebro do que um poste e tão desonesto quanto parvo, pode manter a seu serviço um número tão grande de homens virtuosos e sábios, unicamente porque possui montes de moedas de ouro. E ainda, se por um golpe de sorte ou por uma artimanha legal esse estúpido vier a perder todo o seu dinheiro para o mais insignificante de seus criados (uma vez que tanto a lei quanto a fortuna podem produzir grandes reveses), tornar-se-á, por sua vez, um lacaio desse criado, como se estivesse pessoalmente atado às moedas ou fosse apenas um apêndice delas. Pior ainda, o que parece ainda mais espantoso para os utopienses é o fato de que muitas pessoas praticamente veneram o homem rico, muito embora nada lhe devam e nenhuma obrigação as prenda a ele. O que impressiona essas pessoas é simplesmente o fato do homem ser rico e o veneram mesmo não ignorando sua sórdida avareza e sabendo que nunca receberão dele um só vintém dos tesouros acumulados.

A natureza convida os homens a ajudarem-se mutuamente, a viverem com alegria, e nos adverte constantemente de que não devemos procurar nossas vantagens avidamente, à custa do infortúnio de nossos semelhantes. Há uma razão muito boa para que assim seja: ninguém está acima dos demais, a tal ponto que a natureza tenha de preocupar-se só com ele; ela dedica a mesma afeição a todos os seres a quem deu forma semelhante. É por esse motivo que os utopienses sustentam que os homens não deveriam apenas pautar-se apenas pelas convenções privadas, mas deveriam também obedecer a todas as leis públicas que controlam a distribuição de bens essenciais como aqueles que compõem a própria substância do prazer. Qualquer dessas leis,quer tenham sido devidamente promulgadas por um bom soberano, quer tenham sido ratificadas por um povo livre da opressão e da fraude, devem ser observadas; e desde que sejam observadas, qualquer homem estará livre para buscar seus próprios interesses dentro dos limites da prudência. Promover seus próprios interesses juntamente com o interesse público constitui um ato piedoso; enquanto assegurar seu próprio prazer privando outras pessoas de fazerem o mesmo constitui injustiça. Por outro lado, privar-se deliberadamente de algum prazer para aumentar o de outros como um gesto de humanidade e benevolência, que jamais deixa de beneficiar mais o próprio doador do que o beneficiado, pode fazer com que ele seja recompensado por sua bondade mas, de qualquer modo, ele tem a consciência de que fez algo de bom. Sua consciência obtém mais satisfação da boa vontade e da gratidão daqueles que beneficiou do que os prazeres que seu corpo teria obtido com os bens de que abriu mão. Finalmente, os utopienses acreditam (e a religião facilmente persuade uma mente de boa vontade a acreditar) que Deus nos recompensa com uma alegria imensa e eterna quando abrimos mão de prazeres breves e transitórios. Dessa forma, depois de ponderarem cuidadosamente a questão, concluem que todas as nossas ações, bem como as virtudes nelas contidas, têm como objetivo último o prazer e a felicidade. Aí está por que os utopienses crêem que é preciso, bem calculadas as coisas, considerar todas as nossas ações, bem como as virtudes nelas contidas, como tendo por fim último alcançar o prazer e a felicidade. Por prazer, os utopienses entendem toda atividade, estado da alma ou do corpo em que, de acordo com a natureza, a pessoa encontra satisfação. Assim, estão corretos ao considerar como naturais todos os apetites. Apenas seguindo seus sentidos e sua razão correta, o homem é capaz de descobrir aquilo que é prazer de acordo com a natureza: é tudo aquilo que não prejudica outros, que não impede a obtenção de prazeres maiores e que não traz sofrimento depois. Todavia, o prazer que vai contra a natureza, aquele que os homens chamam de "deleite" apenas por uma ficção das mais vazias (como se fosse possível mudar a natureza das coisas apenas mudando seus nomes) não leva realmente à felicidade. De fato, dizem os utopienses, destrói a felicidade porque, na mente do homem que está cheia de falsas idéias de prazer, não há espaço para a satisfação genuína e verdadeira. Existem, com efeito, muitas coisas que não possuem nenhuma doçura, sendo, na verdade amargas, mas que são, no entanto, consideradas como enorme motivo de prazer, para não dizer verdadeiros objetivos supremos da vida, apenas em razão da perversa tentação dos desejos maliciosos. 122-pág

Os tratados, quanto maiores forem as formalidades e quanto mais solenes forem os juramentos, mais rapidamente serão violados. Os governantes sempre encontram alguma falha nos termos em que um tratado foi redigido, os quais geralmente foram propositadamente introduzidos por eles mesmos, podendo, portanto, sempre encontrar um bom pretexto. Nenhum tratado pode ser redigido de forma tão consistente e clara que um governante não consiga esquivar-se dele por meio de artimanhas quebrando, assim, o tratado e também sua própria palavra empenhada. Se esse tipo de artifício, logro e fraude fosse praticado por particulares, os políticos virtuosos e honestos levantariam protestos fervorosos contra eles, chamando-os de sacrílegos e dizendo que, por isso, merecem a forca. No entanto, esses mesmos políticos julgam-se muito espertos quando aconselham os reis a procederem da mesma forma. A conseqüência é que o homem 52 Trata-se de uma referência irônica, na verdade sarcástica, àrealidade política da Europa de seu tempo. A violação dos tratados era prática comum entre os príncipes. Utopia- Thomas More

Todavia, dizem que nenhum homem deveria ser considerado inimigo se jamais fez qualquer mal, que a união propiciada pela natureza é tão boa quanto um tratado e que os homens se unem mais firmemente pela boa vontade e pelo coração do que por pactos e por palavras. ... a gente comum não vai à guerra por sua própria iniciativa, mas que são levados a isso pela loucura de seus governantesUtopia- Thomas More

Walter Graziano / Hitler ganhou a guerra

Hitler ganhou a guerra / Walter Graziano(Está em Sinopse)

EUA tentaram derrubar Dilma temendo fortalecimento dos BRICS

Washington não se importa com os interesses das economias emergentes, considerando-as como “repúblicas das bananas”, mas já agora os institutos dos BRICS ameaçam seriamente a hegemonia do dólar, opina um historiador estadunidense. Especialista: EUA tentaram...

Como em tantas vezes na história brasileira, a desculpa para depor o governo é a “corrupção” – contudo, investigações só foram possíveis porque o governo que supostamente roubou, nomeou pessoas com autoridade para investigá-lo que não hesitaram em fazê-lo. A campanha contra uma presidente acusada (sem provas) de corrupção debocha dela até em sua compleição física e a insulta cotidianamente valendo-se de nomes impublicáveis, lembrando os ataques debochados contra Jango Goulart e até contra sua família.

Ana Maria Braga Rede Glogo - chip

Era Espacial e o Nióbio

Com o início da Era Espacial, aumentou muito o interesse pelo nióbio brasileiro, o mais leve dos metaisa refratários. Ligas de nióbio, como Nb-Ti, Nb-Zr, Nb-Ta-Zr, foram desenvolvidas para utilização nas indústrias espacial e nuclear. nióbio...

1/3 - Vaticano se Prepara para Anunciar Messias Alienígena

Para especialistas, pedido de prisão preventiva de Lula não se sustenta

Para Gustavo Badaró, professor de Direito Processual Penal da USP, o pedido não para em pé, mas caso seja aceito, não será a primeira vez que isso acontece no Brasil. “Há uma crítica sobre a constitucionalidade dessa possibilidade de prisão por perigo à ordem pública, porque, além da vagueza do termo, em que é possível encaixar quase tudo, ela tem sido usada cotidianamente para prender a população mais pobre antes de um julgamento formal”, diz. Bottino concorda e lembra que hoje no Brasil cerca de 45% da população carcerária é formada por presos preventivos: “A regra aqui, infelizmente, é a prisão, não a liberdade. Aceitar esse pedido seria só reproduzir o que o sistema Judiciário brasileiro tem de pior.” El País

Discurso do congressista Louis McFadden

O congressista Louis McFadden, também expressou seu lamento na despedida; Um sistema bancário mundial está sendo preparado. Um super Estado controlado pelos grandes banqueiros internacionais, agindo em conjunto para escravizar o mundo para o seu próprio prazer. O Banco Central usurpou o governo. O fato é que os banqueiros internacionais tem agora o mecanismo ideal para expandir suas ambições pessoais.

A luta é de vida ou morte (porque Lula é BRICS), por Pepe Escobar

“BRICS” é a sigla mais amaldiçoada no eixo av. Beltway [onde ficam várias instituições do governo dos EUA em Washington]-Wall Street, e por razão de peso: a consolidação dos BRICS é o único projeto orgânico, de alcance global, com potencial para afrouxar a garra que o Excepcionalistão mantém apertada no pescoço da chamada “comunidade internacional”. as três potências chaves dos BRICS

Rede Globo sonega impostos

Denúncia: Rede Globo sonega impostos para sustentar ‘mensalão’ no Congresso. Jornalista teve acesso a investigação da Receita Federal que revela uma dívida de R$ 615 milhões ao contribuinte brasileiro. Valores são de 2006. leia...

Líder político se esconde sob a toga de um juiz

O Brasil vive um momento de profunda e perigosa divisão política que faz lembrar o mesmo mês de março de 52 anos atrás...Claro que há muitos fatores e razões na causação deste confronto tão profundo e oneroso. Acho mesmo que há fatores externos, interessados no desmoronamento de um projeto brasileiro deflagrado em 2003, como tenho dito repetidamente. ....a mesma mídia de 64 e de 54, o mesmo grupo político que se opõe a todas as tentativas de implantação de um modelo de desenvolvimento que priorize a justiça social e a autonomia nacional, tentando desqualificá-lo com o adjetivo de populista; o mesmo grupo que levanta sempre a bandeira do combate à corrupção. Carta maior

CIA faz devassa em busca do mapa da mina

A notícia de que a CIA realizou uma verdadeira devassa no Ministério das Minas e Energia, agora num mutirão com o serviço secreto canadense, confirma uma tradição. A agencia é um labrador dos interesses norte-americanos em busca do mapa da mina brasileira –no caso, mais literal que metafórico. Um livro de mil páginas lançado no Brasil em 1998, "Seja Feita a Vossa Vontade”, dos jornalistas americanos Gerard Colby e Charlotte Dennett , detalha, sem muita repercussão então, a abrangência, os métodos e a intensidade das violações cometidas pelos EUA para avaliar e controlar recursos do subsolo brasileiro. Carta maior

A Vingança do Carro Elétrico

O documentário A Vingança do Carro Elétrico ( The Revenge of Eletric Car/2012/EUA) aborda a retomada dos investimentos das grandes montadoras nos carros elétricos, que foram boicotados pela indústria no decorrer da história. A direção é de Chris Paine.

George Soros dá adeus à Petrobras: bilionário vende ações da estatal na Bolsa de NY

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Obsolescência Programada - Documentário Dublado

Consumismo - Uma História Mal Contada

Ressonancia: Somos seres de frequência -Documentário

HAARP

TV RECORD - a primeira emissora de Canal Aberto a ter coragem de divulgar a HAARP. Mas...quem dá crédito? A grande maioria não enxerga ou ignora a realidade.

Estudo da NASA Aponta para Possível Conexão com o Terremoto/Tsunami do Japão

o HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) é como um microondas gigante (para dar uma idéia), onde ondas de baixa frequencia (VLF) são enviadas para cima rebatendo na ionosfera e retornando à crosta Terrestre, causando aquecimento e perturbações no solo.

Em 28 de abril de 1997, o então Secretário de Defesa dos Estados Unidos William S. Cohen fez um importante discurso na Conferência sobre Terrorismo, Armas de Destruição em massa e Estratégia dos EUA na Universidade da Geórgia em Atenas. Veja aqui a transcrição. Ao lhe perguntarem sobre o terrorismo e as tecnologias que existiam, Cohen disse: "Outros estão envolvidos em um tipo de eco-terrorismo através do qual possam alterar o clima, induzir terremotos e vulcões remotamente através do uso de ondas eletromagnéticas" Esta afirmação faz pensar que essa tecnologia existe, e que é possível criar atividade sísmica utilizando energia direcionada. E pelo visto não é uma simples teoria conspiratória.

Diversos relatórios confiáveis e observações científicas revelam que a tecnologia HAARP é plenamente capaz de ser utilizada como uma arma escalar, o que significa que pode emitir fortes bombas de pulso eletromagnético, pode alterar o clima ou ainda desencadear falhas sísmicas. Atmosfera acima Japão aquecida rapidamente Antes M9 Earthquake

Planta sagrada dos Incas desafia a gigante Monsanto

Pânico entre os agricultores norte-americanos: a multinacional de sementes transgênicas não sabe o que fazer com o Amaranto, que dizimou os cultivos de soja transgénica. Nos EUA, os agricultores tiveram de abandonar cinco mil hectares de soja transgénica e outros cinquenta mil estão seriamente ameaçados. O Amaranto e os trangênicos

Armas Escalares

De acordo com Tom Bearden o Brasil têm armas quânticas potenciais, que utilizam interferômetros escalares para induzir a doença, imprimindo sua assinatura em alguém no nível celular. Bearden afirma que a Síndrome da Guerra do Golfo (GWS-Gul War Syndrome), contendo várias doenças, foi causada pelos russos utilizando esta tecnologia. A revista semanal brasileira, Isto É, relatou, em 3 de setembro de 2003, que foi um pulso eletromagnético de origem desconhecida que sabotou o lançamento do foguete VLS do Brasil, em sua base de lançamento de Alcântara. Brasil, armas escalares.

Bomba Atômica do Brasil???
Brasil Preparado para a guerra!!

Reportagem exibida no Fantástico da Rede Globo em agosto de 1999. Documentos revelam que os Estados Unidos invadiriam o Brasil na Segunda Guerra Mundial. Plano Americano para Invadir o Brasil

Democracia significado
(do livro Brasil-Rússia: o fortalecimento de uma Parceria)

Para guardar mínima fidelidade à raiz etimológica da palavra, a democracia (poder do povo) pressupõe, a meu ver, respeito às liberdades individuais de expressão e de organização autônoma, devidamente consagradas em leis aprovadas por representações consideradas legítimas. Além disso, democracia implica a realização de eleições regulares e livres, onde a hipótese da alternância de poder inscreva-se como uma possibilidade aceita pelos que se envolvem no processo de escolha e de decisão. Uma democracia consolida-se na medida em que estas referências sejam garantidas por legislações específicas, garantidas por instituições jurídicas legítimas, livres e autônomas, com poder de arbitragem em relação aos conflitos emergentes. A partir destas premissas a democracia será um sistema sujeito a constantes aperfeiçoamentos, ou a regressões, permeada pelo debate contraditório, pelo conflito, sempre em construção, e inacabada, incorporando, de forma permanente, como tem sido o caso, novos direitos e novas possibilidades, insuscetíveis de serem exaustivamente antecipadas ou previstas. Neste sentido, a democracia é um regime que se associa, par excellence, ao imprevisível.

Profundamente instável, mas não caótica, pois a sua essencial instabilidade observa regras que a regulamentam. Por estas razões, não há democracias paradigmáticas, e é impertinente e inconseqüente o esforço daqueles que tentam medir – e julgar -, com o compasso de suas próprias experiências democráticas, a validade e o conteúdo de outras experiências que, por serem diferentes, não deixam de ser democráticas, sempre e quando souberem respeitar determinados princípios básicos. Antes de fechar o parênteses, gostaria de aduzir que, em suas constantes mutações, é inegável que a democracia conta com um aliado importante: o tempo. Com efeito, uma democracia, como todo fenômeno social, é construída, e se reforça, apoiada em tradições específicas, que valorizem seus princípios e referências fundamentais. Entretanto, nem sempre tradições consolidadas garantem um constante aperfeiçoamento da democracia, ou a salvam de seus inimigos, mas constituem, sempre, na medida mesma em que se enraízam no corpo social, dispositivos e instituições mais difíceis de destruição temporária ou erradição permanente. É a partir destas premissas que fechamos o parênteses, passando agora a analisar, em perspectiva histórica, a questão da democracia na Rússia. OS RUSSOS E A DEMOCRACIA

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