Ciência/Política

Política e Teoria dos Sistemas - Aula: Sistema Político

Para Aristóteles a cidade deve ter como referência uma ordem, e essa ordem não é estritamente política. Mas uma ordem cósmica

Boa noite! Nós vamos dar sequência ao que nós vínhamos dizendo: hoje trabalharemos com uma referência para a política, que é uma referência que atravessa a história do pensamento. Ela é ao mesmo tempo; antiga e contemporânea. E essa referência eu chamaria num primeiro momento simplesmente de: finalista se usarmos a nomenclatura antiga; e funcionalista se usarmos a nomenclatura moderna. Eu vou fazer certamente alusão então do ponto de vista do pensamento antigo à reflexão política de Aristóteles e ao mesmo tempo ainda nessa aula, farei alusão a contribuição, ao aporte do paradigma funcionalista, na aula de hoje, com a idéia de sistema. A idéia de sistema, que no nosso curso encontra o seu momento mais significativo, com o próprio conceito de sistema político. Então eu espero que tenham percebido na aula passada, que eu avancei um pouco, algumas idéias relacionadas ao modelo proposto por Platão, e hoje nós mudamos de assunto: viramos a página. E vamos propor uma nova maneira de refletir sobre o nosso problema; que é o problema de como organizar as cidades e a melhor maneira de organizar.

Qual é a idéia central? A idéia central é que para Aristóteles a cidade ela deve ter como referência uma ordem, e essa ordem não é estritamente política. Mas é uma ordem que nós poderíamos denominar de cósmica. Então o que eu quero dizer com isso? Que nós não poderíamos aceitar dentro dessa perspectiva, que uma cidade fosse boa; se ela estivesse em desarmonia com o cosmo. Então, fica evidente que esse cosmo, faz alusão a uma ordem universal, muito maior do que essa ou aquela cidade. E portanto o entendimento dessa ordem universal é condição da reflexão sobre a cidade; que é sua parte constitutiva. Poderíamos pensar isso de uma maneira ainda melhor: se a vida do homem encontra seu sentido, na harmonização da mesma, com o resto do cosmo, então nós poderíamos dizer que no meio do caminho entre a vida particular de cada um e o universo como um todo; está a cidade. Então se nós consideramos fundamental um alinhamento da vida particular de cada com o cosmo, com mais razão ainda, devemos pensar no que diz respeito à cidade. Então naturalmente essa idéia, ela nos remete de novo a um problema: como é que eu sei que as minhas escolhas, estão em harmonia com o cosmo. Porque quando o vento venta ele venta sem escolha. E o ventar do vento é cósmico. Em outras palavras; o vento só pode existir em harmonia. Mas do que isso! Quando o vento venta ele desencadeia outros fenômenos naturais. Como por exemplo a maré marear. E por sua vez a maré, só pode marear em harmonia com o cosmo. Quando a maré mareia, ela desencadeia outros fenômenos naturais e assim por diante. Então na natureza os fenômenos naturais estão encadeados, e em harmonia com o todo. Ora! No nosso caso não é assim. No nosso caso a conduta pode ser outra e asssim podemos estar em desarmonia. Coisa que o vento não pode! Perceba, que o cosmo para o vento não representa problema, mas para nós sim! E a pergunta é: qual a solução para esse problema? O alinhamento da natureza particular do nosso corpo com a natureza do resto, pressupõe uma identificação dos atributos da nossa natureza particular. E é claro que isso exige de nós um conhecimento de si mesmo; que é condição de uma reflexão ética, que tem o cosmo como paradigma. Então não se trata de encontrar uma soluão única! Pelo contrário: o que se busca é uma adequação complexa, entre a particularidade do nosso ser; e a universalidade do resto.

Adequação essa, atitude exemplo, num quebra cabeça! Eu me lembro; que minha filha mais nova, voltando da escola, se coloca entre mim e a televisão, e me pergunta: porque o nosso cachorro Said saiu diferente dos outros? Eu queria me ver livre dela e disse: o nosso cachorro é uma salsicha. Então Natália falou: você pensa que eu sou cega, isso eu já sei. Eu não perguntei isso. Eu perguntei porque. Então, isso agora exige desligar a televisão. A resposta que daria um filósofo grego a Natália, é essa: a salsichês do Said, a sua conformação topográfica é um atributo do seu ser, que tem a ver com o que do Said se espera, e por sua vez, aquilo que dele se espera, tem a ver com o que ele mais gosta de fazer. Então veja: há um alinhamento entre a conformação física, os aspectos e a finalidade. E o que o Said mais gosta de fazer: entrar em lugares difíceis de entrar. Por isso a sua forma de salsicha é adequada, porque a brincadeira que o Said mais gosta de brincar exige que ele seja do jeito que ele é; curiosamente coincide, com o que o universo espera dele. Então se você não sabe o que o universo espera de você; uma boa maneira é fazer como o Said. É observar a sua topografia e os seus afetos. Que podem ser traduzidos por: habilidades, aptidões, desejos, alegrias, tristezas e assim por diante. Quanto mais você tiver isso a sua disposição, melhor vai entender qual é a brincadeira que você mais gosta de brincar. E a brincadeira que você mais gosta de brincar, é o lugar natural que o universo espera que você ocupe. Essa é a convicção dos gregos. E Natália me pergunta: Mas, o que acontece com um cachorro como Said cuja brincadeira preferida é entrar em lugares difíceis de entrar; por isso ele é um cão de toca, quando mora num apartamento como o nosso? E a resposta é: um cão cuja brincadeira preferida é entrar em lugares difíceis de entrar, quando mora num apartamento como o nosso, nunca pode fazer sua brincadeira preferida; portanto mora fora de lugar! Mora errado. Então Natália pergunta: papai o que acontece quando a gente mora, e eu acrescentaria, trabalha num lugar errado; a gente nunca pode brincar a nossa brincadeira preferida? E eu viro para a Natália, que na época tinha sete anos, e digo responda você. O que você acha que acontece quando a gente é obrigado a morar em um lugar onde a gente nunca pode fazer o que mais gosta de fazer? E a Natália diz com pesar: a gente só pode ficar triste. E aí, com os olhos marejados d'água, ela vai procurar a mãe. Mamãe! -Que foi minha filha? -O Said é triste. -Que foi minha filha, foi o seu pai de novo? O Said é triste porque a brincadeira preferida dele é entrar em toca. E aqui não tem toca. Ele só pode ser triste. Veja, ele já foi feito para entrar em toca, como aqui não tem toca é completamente inútil ele ser, como ele é. Esse desalinhamento, explica Natália à mãe, é uma blasfêmia à ordem cósmica instaurada por Zeus. Então é claro, Said está em pecado cósmico. E por tanto ele só pode viver; muito mal. Muito mal. Então eu evidentemente, nesse momento de reflexão, estou em condições de progredir na nossa análise. Porque? Porque se você perguntar, qual é a cidade ideal, a resposta infantil de até agora nos é muito conveniente. A cidade ideal, é a cidade onde as pessoas podem brincar, a brincadeira que mais gostam. E na hora que você pode brincar, a brincadeira que mais gosta de brincar; eis aí o que Aristóteles chamará de eudaemonia. Em grego: bem supremo. Alguns traduzem por felicidade. Desde que você entenda, felicidade à moda dos gregos. Aquela felicidade que decorre de um alinhamento, de um encaixe, de um ajuste, de uma harmonização da própria natureza, com a natureza do resto.

Pergunta 1 de 1

A cidade 'boa', para Aristóteles, deve estar em harmonia com:
• Os governantes
• O povo
• O Cosmos Correta

Política e Teoria dos Sistemas

Justificar a vida por ela mesma - Aristóteles, pensador finalista. Ou Teleologista

Mas eu gostaria muito que essa idéia de bem supremo fosse agora vasculhada! Venha comigo! Vamos imaginar que você encontre um rapaz no segundo colegial, eu me lembro do filho de um amigo meu, fui jantar na casa desse amigo num domingo. E eu perguntei? Cadê seu filho? Ele falou: está estudando. E então eu disse: vou lá chamá-lo! Entrei no quarto o menino estava estudando matemática. E eu perguntei ao menino, puxa! Estudando matemática num domingo. E nesse momento ele disse: tem prova amanhã. Eu não sei se você percebeu; mas ele me deu uma resposta. E a resposta que ele me deu, foi para qual pergunta? E a resposta foi para a pergunta: qual a finalidade do estudo de matemática nessa hora. E nessa resposta ele apontou para uma outra situação de vida, que não aquela, de domingo à noite! Ele apontou para a prova de segunda-feira. Muito bem! Você poderia perguntar: e a prova de segunda-feira? E a resposta dele é: eu preciso tirar sete e meio. Eu não sei se você percebeu, a resposta dele é para que. E aí eu perguntei: sete e meio para que? E ele respondeu em tom de obviedade: para passar de ano, ué! Muito bem! Se é para passar de ano, eu não sei se você percebeu; domingo à noite, segunda de manhã, só encontra a sua razão de ser quando? No ano que vem! Porque se você tudo faz, para passar de ano, é porque só o ano que vem, justifica esse ano. Esse ano portanto, não se deixa justificar por si mesmo. Esse ano só se justifica pelo ano que vem. Quando é que seria diferente. Seria diferente se eu perguntasse; escuta cara estudando matemática domingo à noite, e ele dissesse: olha que maravilha de equação. Quanto mais eu resolvo mais eu fico empolgado. Eu sempre peço cinquentas equações para resolver no domingo à noite. Eu adoro resolver equação. Aí você percebe que aquele momento vale por ele mesmo. Não foi o caso. A prova. Perguntei pela prova, você vai esmilhar, vai debulhar, vai arregaçar? Não, preciso passar de ano. E o ano que vem: eu perguntei. O ano que vem é para o vestibular. E o vestibular? É para entrar na faculdade. E a faculdade? É para obter um diploma. E o diploma? É para você... quer que eu continue? Você entra numa empresa, você entra no g15, você é o imbecil zero. Não tem nem lugar para a sua bicicleta dentro da empresa. Você é estagiário. Aí você percebe; enquanto eu não for efetivado eu sou um João ninguém. Enquanto eu não for vice.. vice... vice... vice, enquanto eu não for gerente, enquanto eu não for diretor, enquanto eu não for...etc., etc., etc., você não consegue justificar a sua vida por ela mesma, porque? Porque toda a sua vida só se justifica, por uma cenoura que você não alcançou. E quando você alcança essa cenoura; você se dá conta que ele precisa de outra. No mundo acadêmico é a mesma coisa! Quando eu for mestre, quando eu for doutor, quando eu for pós-doutor, quando eu for isso, quando eu for aquilo, quando eu der aula na USP. Quando eu der aula na USP! Vai ser diferente. Claro! Vai! Você tem que trazer a própria caixa de som, é diferente de Mogi aonde tinha caixa de som da faculdade em questão. É diferente! Completamente equivocado você não estava! Então o que Aristóteles dirá para você? É preciso parar em algum lugar. Essa frase é tipicamente Aristotélica. É preciso parar em algum lugar. Que em grego significa; anan quest te nae. É preciso parar em algum lugar. Ou seja, se eu quiser justificar a vida; alguma coisa tem que valer por si. De certa maneira isso vale para as causas. Então vamos imaginar que você esteja estudando com o professor Máximo de Felici a pós-modernidade. E a pós-modernidade tem autores que são do agrado do professor Máximo; como Jane Fátimo, Michel Matesoline e Ed Caterva. Muito bem! E aí, o que diz o dr. Máximo com muita sabedoria: eu só conseguirei entender a pós-modernidade, se eu a entender naquilo que ela rompe com a modernidade. Até porque o nome pós-modernidade, não dá mais nenhuma dúvida. Eu só consigo entende-la, a partir da diferença com a modernidade. Ótimo! Para entender o pós eu tenho que entender o antes. Muito bem! Vamos a modernidade. pois é; para entender a modernidade mesmo eu precisaria entender a idade média, porque na verdade a idade moderna foi uma ruptura com a idade média. O problema é que a idade média só é compreensível, se eu entender as invasões bárbaras no império romano, e para fazer isso eu preciso entender a decadência do império romano. E para entender a decadência do império romano, eu tenho que entender o império romano. Eu não enchi vocês! E vou aborrecer mais ainda. Para entender o império romano é fundamental entender a queda de Atenas, Alexandre o Grande. E para entender isso eu preciso entender o Egito antigo. Então onde está a graça da história. Nenhuma. Porque? É claro o historiador é um indivíduo angustiadíssimo, porque? Porque eu não consigo falar nada da pós-modernidade sem o Egito antigo. Por isso como dizia Aristóteles é preciso parar em algum lugar! Por caso vem o big-bang, as amebas...então é claro, o filósofo que está ali para oferecer arroz e feijão, ao resto do que não faz sentido, inventou Deus. E o que é Deus? É o cara do papa? Não! O Deus da filosofia nada mais é do que: aquilo que é causa de si mesmo. Pós-modernidade, causada pela modernidade, que é causada pela idade média, que é causada pelo império romano, que é causado blá, blá, blá, blá. Deus. Se tiver Deus, eu explico a pós-modernidade. E aí eu venho de de Deus para frente. Se não tiver Deus, eu voltarei indefinidamente. Sem nunca conseguir falar nada sobre nada. Mas Deus não é o que nos interessa aqui. Ele vai nos interessar no segundo semestre. O que nos interessa aqui é para frente. E aqui eu queria que você entendesse. A idéia central! Quando você parte de um todo ordenado, como fazia Aristóteles, o estudo das partes desse todo, tem por verdadeiro objeto, a participação delas no todo. Se a participação das partes no todo, implica a identificação da sua finalidade para que o todo funcione. Em outras palavras: para que o todo funcione; que é o que importa, as partes devem que cumprir o seu papel. Ou a sua finalidade. Por isso se você brir um manualzinho de introdução a filosofia a primeira coisa que você vai ler de Aristóteles é que Aristóteles é um pensador finalista. Ou Teleologista. Ou estudo das finalidades, porque finalidade em grego é thelos. Então o que importa é o thelos, para que serve. Qual o papel no todo. Porque eu tenho convicção de que as coisas tem uma finalidade? Porque existe um todo onde elas estão inseridas, participando de forma compartilhada, complementares. Então de certa maneira, investigar a vida boa, exige saber qual é a sua participação no todo, isso é: a sua finalidade. Qual é o seu thelos. O que o universo espera de você! Said é: entrar em toca. Muito bem. Então é claro; a finalidade de cada um, perceba, é um dado objetivo cósmico, que antecede a existência de cada um. Eu estou trabalhando o paradigma finalista. Isso significa o que? Eu vou dar um exemplo muito concreto. A coisa funcionaria da seguinte maneira: primeiro; tem o universo. Segundo; nesse universo tem pessoas. Terceiro; essas pessoas precisam ser ensinadas. Quarto; é preciso de alguém que as ensine. Quinto; É preciso que haja professores. Sexto; para que haja professores, é preciso que haja pessoas com capacidade, talento, vocação para ensinar. Sétimo; eu nasci para ensinar. Por isso acredito ter os atributos necessário para isso. O que importa saber de mim? Isso. E se eu não chegar a isso, viverei uma vida ruim. Ora! Procura me entender. Tudo isso se amarra, porque o universo é um todo ordenado. Então ele tem um funcionamento próprio. Então as partes participam desse contexto. Eu estou falando as partes participam de propósito. As partes participam desse funcionamento. Cada parte do seu jeito. É preciso descobrir, qual a parte que corresponde a você. Qual é a chave? Conhecer a si mesmo. Seus atributos, seus encantos, suas especificidades. Ora! Começa a ficar mais claro, o que se espera de uma cidade. Quando Aristóteles, e você provavelmente vai pegar a obra: A Política para ler; quando Aristóteles diz o que diz. Quando ele discute a melhor maneira de governar a cidade. Quando Aristóteles discute se a melhor maneira de governar a cidade é a tirania, é a oligarquia, é a aristocracia, é a democracia, o que está por trás? Está por trás o seguinte: qual o governo que conseguirá fazer com que as pessoas encontrem a brincadeira que mais gostam de brincar. Ou se você preferir; a sua vida eudaemônica. Porque é na cidade, é na convivência, é na socialização, que nós temos condições de encontrar a nossa eudaemonia. Entende o que eu estou dizendo: essa é a idéia central, do pensamento aristotélico. Qual é o pensamento central? O meu lugar natural, o meu papel no universo; estar na cidade, não é um caminho entre outros, não é uma possibilidade entre outras. Não. Eu só encontrarei o meu lugar natural; enquanto humano; se eu pertencer a uma cidade. Se eu conviver numa cidade. Se eu agir e interagir numa cidade. Essa é uma condição da descoberta eudaemõnica. É por isso que Aristóteles vai dizer: somos animais políticos. Zoompoliticon. O que isso quer dizer? Quer dizer que; se há alguma chance de encontramos o nosso lugar; é na convivência. É na sociabilidade. É na interação. Então perceba, alguém poderia imaginar, que essa busca pessoal do lugar natural, fosse uma busca solitária, encimesmada, de ermitão, no aconchego da própria alma. E o que Aristóteles está propondo é que é exatamente o contrário. Se o homem tem algum papel esse papel do homem é na sociedade. É um papel social, portanto. O papel do vento é ventar e refrescar. Mas o papel do homem é um papel necessariamente social. Interativo. Integrativo propriamente. Muito bem! Então aquilo que você vai ler tem o que acabei de explicar, como premissa. Ora! O que a aula de hoje ajuda você a entender! Ajuda você a entender, que esse finalismo Aristotélico tem por fundamento o cosmo, e que sem cosmo esse finalismo não se sustenta. Em outras palavras, o universo é ordenado, a cidade tem que estar amarrada no universo, as pessoas amarradas nas cidades de maneira que nessa harmonia, a vida possa ser boa, a cidade possa ser boa e o universo possa funcionar. Na hora que o universo passa a não ser ordenado, esse tipo de finalismo desaparece. Em outras palavras: na hora que você descobrir que o vento não nasceu para ventar, e que ele não nasceu para cumprir a finalidade de refrescar, mas é você enquanto homem, que percebeu que o vento simplesmente venta e acaba refrescando, e que acabar refrescando não é a finalidade do vento, é um efeito que o vento nunca pensou em cumprir, porque vento não pensa e vento simplesmente venta porque tem pontos de pressão atmosférica diferentes. Na hora que você entende que o universo de cósmico não tem nada, então as coisas não tem finalidades por elas mesmas. E na hora que elas não tem finalidades por elas mesmas, é claro você também perdeu a sua. E eu não nasci para dar aula! Dar aulas foi o que restou. ...coisa de vagabundo! Não é sério isso gente! Eu sou estou querendo mostrar para você, que se dentro da perspectiva aristotélica, eu nasci para dar aula, com o desaparecimento do cosmo eu não nasci para coisa nenhuma. Eu nasci de e não para. Mas na perspectiva de Aristóteles as coisas nasceram para e não de. E o fundamento da vida está no para e não no de. A maneira de Aristóteles dizer isso é que a causa final é mais importante do que a causa ....

Pergunta 1 de 6

Eudaimonia é:
• Fazer o que você nasceu para fazer/ser. Correta
• Fazer o que os outros esperam que você faça.
• Fazer o que é necessário.

Pergunta 2 de 6

Nessa perspectiva, qual é a cidade ideal?
• É aquela que é governada com justiça.
• É aquela que é governada em prol do bem comum.
• É aquela onde os cidadãos podem alcançar a sua Eudaimonia. Correta

Pergunta 3 de 6

'DEUS' para a filosofia é:
• O criador do cosmo.
• Aquilo que é causa de si mesmo.Correta
• Aquele que determina o sistema.

Pergunta 4 de 6

Segundo a perspectiva Aristotélica, o estudo da cidade é importante para saber:
• Qual governo é mais adaptado para o exercício da cidadania.
• Qual governo é mais adaptado para a sobrevivência da espécie.
• Qual governo é mais adaptado para que as partes (pessoas) realizem perfeitamente suas finalidades. Correta

Pergunta 5 de 6

Qual filósofo afirma que o homem é um animal político?
• Aristóteles Correta
• Platão
• Espinosa
• Nietzsche

Pergunta 6 de 6

Indique as alternativas corretas.
• A única possibilidade de encontrar sua eudaimonia é a partir da interação, da sociabilidade. Correta
• Para encontrar sua eudaimonia, o Homem deve se isolar para entrar em harmonia consigo mesmo.
• A finalidade das coisas está fora delas. Correta