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Vírus

Os viróides podem ser tão pequenos e ainda se desenvolverem porque vão até o fim, perseverantes parasitas. Como os vírus, eles simplesmente se apossam da máquina molecular de uma célula maior e funcionando bem, transformam-na de uma fábrica de mais células em uma outra de formação de mais viróides.

Carbono-14 O método de maior exatidão, de que se serve a ciência até o presente para precisar datas, é o do Carbôno-14. Ao aplicá-lo, parte-se da suposição de que o isótopo radioativo de carbônio (C), do pêso atômico 14, está sempre presente na atmosfera em quantidades constantes. Esse isótopo carbônico é absorvido por tôdas as plantas, estando, pois, contido em árvores, raízes, fôlhas, gramíneas, em quantidades sempre idênticas. Todos os animais, porém, absorvem de alguma forma substâncias vegetais, contendo, portanto, também o homem e o animal, o C-14, e na mesma proporção.

As substâncias radioativas têm um determinado período de desintegração, de sorte que sua quantidade diminui se novas substâncias radioativas não forem absorvidas pelo organismo. No homem e no animal, essa redução inicia-se com a morte; nos vegetais, com a colheita ou a queima. Para o rádio-isótopo de carbôno C-l4 encontrou-se uma meia-vida de cêrca de 5.600 anos. Isso quer dizer que, 5.600 anos após a morte de um organismo, só se encontrará a metade do teor original de C-l4; decorridos 11.200 anos, um quarto apenas; 22.400 anos, um oitavo, etc. O teor de C-l4 de uma substância orgânica fossilizada, uma vez que é conhecida a quantidade original de C-14 na atmosfera, pode ser detectado mediante processo complexo em laboratório. Em relação com o teor constante de C-l4 na atmosfera, é possível, então, determinar a idade de um osso ou de um pedaço de carvão de lenha.

Ao cortarmos grama ou um arbusto às margens de auto-estradas e os queimarmos, sua cinza simulará uma idade de muitos milhares de anos. Por quê? Dia por dia, as plantas absorveram muito carbono dos gases de escapamento dos carros em trânsito. Esse carbono provém do petróleo, e êste, por sua vez, de material orgânico que há milhões de anos cessou de absorver C-l4 da atmosfera. Pelo mesmo motivo, uma árvore abatida hoje numa região de muitas indústrias, e que, segundo seus anéis anuais, tenha, talvez, 50 anos apenas, aparentemente pertenceria a época remotíssima, porque a medição pelo C-14 recuaria sua data para a Pré-História devido à absorção de gases presentes em excesso na atmosfera poluída daquela área industrial.

A exatidão e fidedignidade dêsse método não é absoluta. As medições feitas, até o presente, partem da firme acepção de que a proporção quantitativa de um isótopo C-l4 na atmosfera é e sempre foi constante.Quando e onde quer que seja - inclusive Hiroxima e tôdas as experiências de armas nucleares no Atol de Bimini, na União Soviética, nos Estados Unidos, no Saara e na China - que substâncias radioativas tenham sido libertadas, também o equilíbrio dos isótopos radioativos C-14 deve ter sido perturbado. As plantas, os homens e os animais passaram então a ter mais C-14 em suas células do que teria sido normal num ambiente com aquêle teor constante dêsse radioisótopo. Essa tese provavelmente não é verdadeira. As datações científicas assim chamadas "exatas", deveriam ser postas em dúvida.



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